Há quem defenda que a batalha pela reeleição começa no dia seguinte ao da eleição. Não entendo as coisas assim. Embora deva reconhecer que, em muitos casos, tal postura governativa induza os cidadãos a admitir que assim é de facto. Por mim, sempre encarei o exercício do poder como um dever, uma missão, uma obrigação contraída para com o eleitorado.
E, se o dever for cumprido, se a missão for profícua e se a obrigação for satisfeita – respeitando o eleitorado – a reeleição simplesmente emerge. A recondução no cargo surge assim como o corolário lógico de uma acção empreendida a contento do bem comum.
Quem cumpre o dever, cumprindo o programa, não precisa de colocar-se em bicos de pés para anunciar-se de novo.
Quem leva a cabo a missão com o êxito esperado, não precisa de invocar concretização.
Quem se mostra submisso à obrigação, não precisa de mostrar-se como exemplo. E entre nós – repito - há exemplos para todos. Com vantagens para alguns...
O estilo tonitruante, trombeteiro, trauliteiro até, que vamos observando, vindo em muitos casos de onde menos se espera, não fará certamente escola entre os mais novos, nem merece aplauso entre os mais velhos. De eficácia comprovadamente nula. Na altura certa – o acto eleitoral – lá vem a lição. Que o digam aqueles que, desacreditando e fazendo desacreditar, se tem submetido ao “julgamento popular”. Prognóstico reservado, pois, para quem cultiva este estilo. É que, o que sendo jumento se julga ganso, quando for a saltar conhecerá a diferença!...
Faz lembrar uma nuvem, com relâmpago, trovão e raio: relâmpago para os olhos, trovão para os ouvidos e raio para as consciências. E, se o raio alumia, o trovão assombra e o raio mata. Só que o raio fere a um, o relâmpago a muitos, e o trovão a todos.
Aí está, nesta pequena metáfora condensado o meu pensamento sobre as causas que levarão os cidadãos a não reconduzir uns, nem a apostar noutros, optando antes, sensata e avisadamente, pela razão assente em provas dadas. Provas provadas, passe a redundância.
É com acções e não com palavras que se afirmam as candidaturas. São estas, e não aquelas as verdadeiras credenciais. Porque em política a PALAVRA é neutro conceito. Não direi que, mesmo sem razão, as campanhas eleitorais não consigam, pela palavra, algum eco.
Num político, a essência da oratória é a do vendedor que em vez do cheque limitado, recebe o voto, que entende muitas vezes como ilimitado – pecado capital, de custos incomensuráveis.
E aqui está um dos princípios fundamentais da minha longa acção política: ter sempre presente que fui eleito para servir a comunidade. E nunca para me servir dela.
Agosto aí está, e com ele vem um novo período: as férias. Nem para todos, infelizmente. Para muitos, desempregados, o período de férias não é um “novo” período: é a continuidade.
Para outros, que trabalhando arduamente durante o ano, têm na vida outras prioridades. Deixo a todos um abraço de solidariedade. E a esperança em dias melhores.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
O que torna credível uma candidatura.
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9 comentários:
Achando que Guilherme Pinto não é má pessoa, a verdade é que a Câmara consigo tinha outro dinamismo.
Para si Democracia é, como dizia Abraham Lincoln, o Governo do Povo, pelo Povo e para o Povo.
Felicidades!
É a Palavra que dá Esperança e Fortalece...Força...Matosinhos Sempre...
Vá de férias e venha fresco para continuar a ganhar etapas e garantir a camisola amarela no final.
Militante de causas como é, por vezes deixa-se embalar pelo canto de sereias. Deixou-se enredar, demasiadas vezes, pelo jogo faccioso dos que o rodeavam. Viveu, e governou, bem, pelos mais desfavorecidos, mas demasiadas vezes, foi mais levado pelo que lhe faziam chegar do que a realidade lhe dizia.E aí ficou aquém do que poderia ter feito. Melhor do que nós, sabe, agora, que o exercicio do Poder, nem sempre nos deixa mais proximo realidade.É um politico arguto, como poucos.Sagaz e inteligente. Disponivel o mais possivel.Mas, infelizmente para nós, algo influenciavel pelos que, dizendo-se amigos, mais nao querem que subir à sua custa.Désconfie, cada vez mais, do constante «beija-mão»
Basta olhar para trás, e com seu apurado sentido de autocritica, facilmente chegara conclusão do que afirmo.
Reflicta no que fez. Quem ajudou a subir, na politica e na vida. E tire as suas conclusões.
A não ser assim, de pouco valerão as suas palavras. E os seus actos.
Na vida, profissional, politica ou até familiar,um longo periodo de afastamento faz-nos bem. Torna-nos mais fortes, mais determinados, mais selectivos e, por isso, mais eficazes na tarefa DE SERVIR A POPULAÇÃO.
Desculpe o desabafo de quem sempre votará em si.
ja não há mordaças, nem ameaças, nem algemas que possam perturbar a nossa caminhada.......
Ninguém fala em parar ou regressar. Ninguém teme as mordaças ou algemas.....
Versos brandos ..ninguem nos peça agora. Eu já nao me pertenço: sou da hora.
E não há mordaças, nem ameaças, nem algemas que possam perturbar a nossa caminhada.
Ao amigo Narciso.
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo e tu não.
porque os outros sao os tumulos caiados onde germina a podridão.
PORQUE OS OUTROS SE CALAM E TU NAO.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendos
Porque os outros são habeis e tu nao.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos
PORQUE OS OUTROS CALCULAM E TU NÃO.
PROPOSTA DE UMA INTRODUÇÃO DO SEU MANIFESTO ELEITORAL
O que é preciso é gente
gente com dente
gente que tenha dente
que mostre o dente
Gente que seja decente
nem docente
nem docemente
nem delicodocemente
Gente com mente
com sã mente
que sinta que não mente
que sinta o dente são e a mente
Gente que enterre o dente
que fira de unhas e dente
que sinta o dente potente
ao PREPOTENTE
O QUE É PRECISO É GENTE
QUE ATIRE FORA COM ESSA GENTE!!!
Vamos a «eles», Narciso!
o descanço do guerreiro está a chegar,ao fim como toda a gente teve que recarregar baterias e por estes dias está ai para a luta,mas luta lial e séria pois naõ conheço outra coisa que não a seriedade de NARCISO MIRANDA estamos todos aqui para trabalhar e para dar cada vez mais força ao nosso presidente
ALBERTO FERNANDES
MATOSINHOS TERRA DE ENCANTO
matosinhos terra linda
é terra dos meus encantos
quantas saudades eu tenho
dos seus verdejantes campos
quem é que não lembra
e em toda a boa anda
é o nosso presidente
o zé narciso miranda
matosinhos é sempre lindo
com seus encantos riais
e todos os matosinhenses
a ele serão sempre liais
ao zé narciso miranda
o povo de matosinhos
a ele chama o seu padroeiro
depois destas eleiçoes
volta a ser o seu timoneiro
á juventude ele sabe dar
e nunca para recever
por isso ele vai lutar
sempre sempre para vencer
homenagem feita ao senhor de matosinhos (NARCISO DE MIRANDA)
ANTÓNIO VILAÇA
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