quinta-feira, 28 de maio de 2009

E, agora, o Senhor de Matosinhos!

Aí estão de novo as festas de Matosinhos. Um ano mais se passou. Muita foi a água que correu debaixo das pontes, muitos foram os acontecimentos que vivemos.
É o ciclo normal da vida em comunidade. Ano após outro, repetem-se as festividades.
Uma vez mais, Matosinhos e as suas gentes estão preparadas para acolher forasteiros vindos dos mais diversos locais. É uma romaria – à semelhança de tantas outras – que atrai pessoas dos mais diversificados sectores da sociedade. E, dos mais variados pontos do País. Talvez, neste pormenor se situe a diferença entre as Festas da Senhora da Hora – igualmente grandiosas e afamadas (quem não se lembra da canção celebrizada por Artur Ribeiro que alude à Fonte das Sete Bicas?”) – e as Festas do Senhor de Matosinhos?



As da Senhora da Hora, talvez mais concorridas por parte da população local, com cerimónias marcadamente religiosas, profundamente sentidas e vividas com devoção.
Destaco daquelas cerimónias a “Procissão de Velas”, que tive o privilégio de integrar na noite do passado Sábado. Foi um momento de elevado fervor que me foi dado partilhar: pessoas dos mais diversos estratos sociais, apinhavam-se e, comungando da mesma Fé, - em doses que só Deus sabe avaliar - contribuíram para que o acto merecesse a admiração e o respeito de todos quantos tiveram a felicidade de assistir à sua passagem.
As de Matosinhos, provavelmente com mais visitantes de fora, tradicionalmente marcadas pela “Procissão” – e por muitos outros eventos de carácter religioso – mas também pela extraordinária oferta de diversões.
De tudo, um pouco. Também a famosa gastronomia matosinhense encontra, na circunstância, uma óptima oportunidade de apresentação das suas inigualáveis iguarias e de relançamento do seu negócio.
Infelizmente, este ano – tal como, infelizmente, também no ano passado – um acidente (este, bem mais grave) ensombrou o início dos festejos: um dos divertimentos colapsou na pior altura – e ficaram feridas algumas pessoas que ao sair de casa tinham tudo em mente, menos acabar a noite no hospital.
A hora tardia – era o início da madrugada de Domingo – impossibilitou as televisões de registar imagens dos momentos que se seguiram ao trágico acontecimento. Uma palavra aqui ao trabalho desempenhado pela “Matosinhos Tv”, que acabou por divulgar as imagens do trágico incidente a todo o país, ganhando, assim, dimensão nacional. Merecida. Parabéns à “Matosinhos Tv” e ao seu responsável, Alberto Pinto Soares.
“Cada terra tem seu uso” – diz, com razão o nosso povo. E, o nosso “uso” é receber bem, ser hospitaleiro e cortês, atendendo de igual forma ricos e pobres, jovens e idosos, conterrâneos e visitantes. E é imprescindível que, não só os matosinhenses como quem nos visita se sinta em segurança em qualquer circunstância.
Acidentes, como é óbvio, acontecem. Em festas, em equipamentos de diversão, em obras, nas estradas. Acontecem. O que é errado é “sacudir a água do capote”. Há sempre que assumir a responsabilidade política quando este tipo de incidentes acontece. Cabe aqui lembrar a atitude de Jorge Coelho quando caiu a ponte de Entre-os-Rios. Todos sabem que não foi ele o responsável por aquela tragédia. Mas ele assumiu a responsabilidade e demitiu-se. Só os grandes líderes sabem agir desta forma.
É importante apurar responsabilidades e apurar, de facto, a origem do acidente, até para que se evitem incidentes do género no futuro. Desde que esta investigação não acabe por ter o mesmo final da que foi feita o ano passado, relativamente ao acidente que envolveu o chamado “fogo-preso”. Alguém se lembra de ter tido conhecimento sobre o que realmente se passou? Eu não.

Narciso Miranda
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terça-feira, 26 de maio de 2009

Senhora da Hora, Versus Matosinhos

É uma tradição que todos os anos se renova e que, desde sempre, procuro cumprir. As Festas da Senhora da Hora, têm marcado para sucessivas gerações o mês de Maio.
É, para os mais idosos como que um regresso à adolescência, e para os mais jovens, como que um regresso à infância.



Programadas com entusiasmo e com carinho por numeroso grupo de cidadãos e, iniciadas há já alguns dias, tiveram o seu ponto alto no pretérito sábado com a sempre aguardada “Procissão de Velas” – talvez o momento mais solene da parte sagrada das festividades. Cabe aqui uma palavra de apreço e de reconhecimento a todos quantos, ano após anos, arrostando com dificuldades de toda a ordem têm feito crescer estas festividades, e tem conseguido recolocá-las no patamar que as faz conhecidas nos quatro cantos do País. A Vila da Senhora da Hora – hoje como sempre – tem homens e mulheres que jamais deixarão cair a tradição.
Esta, como todas as festividades de cunho religioso, integra também a parte profana - aquela que conta com fartura de divertimentos e barracas onde se oferecem produtos e serviços diversificados, num colorido que as nossas mentes registam para memória futura.
Como sempre tenho feito – e sempre que a minha vida mo tem permitido – incorporei, este ano também esta cerimónia litúrgica carregada de simbolismo.
E, não posso deixar de salientar a numerosa participação popular, que imbuída de uma Fé que não deixa de emocionar todos os crentes, este ano vincou bem a sua presença.
Talvez, nesta época de crise generalizada, o recurso ao Divino, tão arreigado ao nosso povo, seja por muitos mais seguido com devoção. É nas horas de aflição, quando sentimos fugirem-nos os recursos, e quando sentimos escaparem-se-nos por entre os dedos as últimas réstias de esperança que, nós os crentes - seguindo aliás o exemplo que os nossos pais nos legaram - olhamos para o Céu a pedir ajuda.
E, é neste quadro de despedida da Senhora da Hora que se iniciam as grandiosas Festas do Senhor de Matosinhos – uma das maiores romarias do nosso país. Este ano, e à semelhança do ano findo também um acidente, desta vez mesmo com alguma gravidade, ensombrou logo os primeiro dias das Festas.
Um acidente é isso mesmo: um acidente. Ocorre imprevistamente. No ano passado no chamado “fogo-preso” ocorreu infelizmente um; este ano, foi um carrossel que teve uma falha no pior momento. Com numerosas pessoas a bordo, um dos espaços volantes desintegrou-se e atingiu na sua trajectória desordenada muitos dos que assistiam e se divertiam.
À hora a que ocorreu o imprevisto, poucos eram os órgãos de informação presentes, ou nas proximidades. Daí que não possa deixar de salientar o papel fundamental que a “Matosinhos TV” teve na divulgação das imagens.
O que é, agora, importante é que se esclareça devidamente a origem deste trágico acontecimento para que se possa evitar futuros acidentes. A romaria do Senhor de Matosinhos é uma das mais importantes do país. Atrai pessoas de toda a Área Metropolitana do Porto. E os cidadãos vêem até Matosinhos para se divertirem, para conviverem, para prestarem a sua homenagem ao Senhor de Matosinhos. E é fundamental que se sintam em segurança, seja em que aspecto for.
Temos pela frente, ainda, muitos dias de festa. Espero que este acidente não esmoreça a grandiosidade da mesma e que o Senhor de Matosinhos volte a ser notícia apenas pelos melhores motivos. Eu próprio já por lá andei e ainda o irei fazer mais vezes. Esta tradição é nossa. É de todos os matosinhenses. Há que cuidar para que permaneça intacta.

Narciso Miranda

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ecos e avaliações

Muitas têm sido as mensagens que recebi, nos dias que se seguiram à proclamação oficial da minha candidatura à Câmara de Matosinhos.
São mensagens simples e singelas, vindas dos mais variados quadrantes sociais, caracterizadas por um denominador comum: apoio e reconhecimento.
Apoio à decisão de me candidatar. Reconhecimento pelo trabalho e pela obra que realizei, como é do conhecimento de todos.
E, não sei qual deles mais profundamente cala no meu coração.



Se o Entusiasmo crescente em torno de um projecto de mudança – tido por muitos, como imperioso e urgente – se, o Apreço em que é tida a política de desenvolvimento e de progresso social e de solidariedade para com os mais necessitados, que durante décadas consegui implementar.
E, afinal a essência do sucesso é bem simples. Assenta, tão só, no rigor da gestão dos dinheiros públicos, na seriedade política e na proximidade que sempre mantive com os cidadãos, especialmente com os mais desfavorecidos.
Diria antes que, em proporções iguais, mensagens faladas e escritas reforçam a minha convicção profunda de que é justo e recto o caminho que em boa hora decidi retomar.
A todos os cidadãos – e são muitos – não me canso de agradecer o apego, a solidariedade e a distinção com que, com a sua enorme presença quiseram honrar-me!
Foram de facto alguns milhares de matosinhenses que na tarde do último sábado se deslocaram à Sede da “Associação Cívica Narciso Miranda Matosinhos Sempre”, para ouvirem de viva voz as razões de uma candidatura que assenta em: retomar o rumo do rigor, na gestão dos recursos financeiros e humanos da Câmara, da confiança na concretização de propostas de desenvolvimento sustentado, nas áreas social, cultural, económico e educacional, da esperança e na certeza de um futuro mais solidário e melhor, especialmente para com os mais desfavorecidos, os mais idosos, os mais jovens e os sem emprego.
Os muitos apoiantes – gente de bem, que quiseram participar neste importante acto político e cívico, e sem outro intuito que não seja o de colaborar numa causa que interiorizaram – não receberam qualquer convite gratuito para um qualquer almoço, nem lhes for oferecido qualquer tipo de transporte.
O seu empenho, a sua voluntariedade, a sua disponibilidade tem como raiz a certeza de que é preciso Retomar o Rumo, e acreditam firmemente que este é o caminho que devem trilhar.
Destaco a combatividade, a irreverência e o esforço dos mais Jovens, e a serenidade e confiança dos menos jovens.
É por ser Socialista convicto que concorro como independente, a Presidente da Câmara de Matosinhos. Não o faço contra ninguém, mas sim a favor dos matosinhenses e de Matosinhos.
E, onde muitos encontram contradição, eu vejo coerência! Onde muitos detectam desvio de rota, eu vejo correcção de rumo. Onde muitos detectam deslealdade, eu vejo princípios e valores, ética e afectos.
É por isso que visto a minha camisola, a nossa camisola verde e azul – cores de Matosinhos Sempre e de uma campanha vitoriosa - por cima da camisola do PS.

Narciso Miranda
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

A POLÍTICA, OS PRINCÍPIOS, OS VALORES E OS AFECTOS

Na qualidade de Responsável pela Campanha de NARCISO MIRANDA – MATOSINHOS SEMPRE, fiz uma intervenção, sábado dia 16 de Maio, na apresentação da candidatura independente de Narciso Miranda a Presidente da Câmara de Matosinhos, onde pretendi dizer e assumir, perante as cerca de 3000 pessoas que estavam presentes, de forma voluntária e conscientes da importância e do significado político do acto para Matosinhos e os matosinhenses, que a política sem princípios, sem os valores da ética republicana, do rigor, da exigência, da solidariedade para com os mais desfavorecidos, os mais idosos, os jovens e todos os que não conseguem um emprego e sem os afectos, não tem qualquer relevância, interesse ou motivação para nos fazer participar de forma activa.



Considero até que a falta destes valores e destes princípios, que muitos dos agentes políticos não têm nem praticam, é o motivo principal para que um grande número de cidadãos, se afaste ou se desinteresse pela política e não acredite nos políticos.
È essencial que em Matosinhos tenhamos, a dirigir a Câmara, alguém que nos dá garantias, pelo seu passado e pelo seu presente, que defende, pratica e acredita que só assim vale a pena estar e viver a política. Que só assim se pode exercer o poder, em nome do povo e para o povo.
Foi em nome desses valores e princípios e no respeito pela ética e pela solidariedade para com o Partido Socialista e os socialistas de Matosinhos, que Narciso Miranda, decidiu não se candidatar à Presidência da Câmara de Matosinhos, em 2005.
Estou convicto, ou antes tenho a certeza, que o fez na convicção profunda de que o projecto que liderou, ao longo dos anos, continuaria a ser concretizado, rejuvenescido e até melhorado. Recordo que a sua essência assentava fundamentalmente em:
Ø políticas activas de solidariedade para com os mais desfavorecidos

Ø desenvolvimento económico, social e cultural sustentado
Ø rigor na utilização dos recursos financeiros, materiais e humanos do município
Ø relação de confiança entre a Câmara e os cidadãos
Infelizmente, como facilmente se pode constatar, tal não aconteceu.

A gestão financeira da Câmara, que foi sempre considerada como um exemplo de rigor, no conjunto do poder autárquico democrático, está à beira da ruptura.

O desenvolvimento do concelho estagnou!

A relação de confiança entre a câmara e os cidadãos, deteriorou-se fortemente!

As políticas de solidariedade foram confundidas com gastos desnecessários, mal direccionados, de resultados duvidosos e outros claramente sumptuosos!

Matosinhos deixou de ter uma Câmara como parceiro credível e respeitado, ao nível dos diversos órgãos metropolitanos, regionais e nacionais.

Perante esta realidade, que não respeita aqueles valores, nem os princípios fundamentais em que acredita e porque Matosinhos Sempre esteve, está e estará, acima das suas prioridades pessoais, foi obrigado a intervir, com a intenção de ajudar a corrigir a orientação e a concretização das políticas seguidas, bem como a incentivar o debate cívico entre a comunidade, através dos meios de comunicação, quer na imprensa escrita com artigos de opinião, quer em crónicas na rádio, entrevistas, debates na televisão e colóquios diversos.

Foi também e sobretudo, nos diálogos e contactos, permanentes, com os cidadãos que o interpelavam e incentivavam, a alterar tal estado de coisas, através de uma candidatura forte e independente, que fosse capaz de retomar o rumo da solidariedade, do desenvolvimento, do rigor e da confiança que nasceu a sua convicção e a sua força, para concorrer a Presidente da Câmara.

Foi, ainda, porque sempre teve, tem e terá Matosinhos no Coração que recusou, como é público, calçar os chinelos, que muito lhe quiseram calçar, retirar-se para um qualquer lugar, dos muito que lhe foram oferecidos, principescamente pagos, a fim de corresponder aos anseios de todos, e são muitos, os que querem retomar o rumo da esperança e do futuro.

Foi por tudo isto e por um imperativo de consciência, porque não é possível virar as costas aos apelos cívicos dos cidadãos que acreditam, também, nos valores, nos princípios e nos afectos, que aceitou o desafio de se apresentar, como candidato, independente, a Presidente da Câmara de Matosinhos. Tenho para mim que as suas principais razões foram:

Ø Pela constatação sentida nos matosinhenses, de que o projecto que liderou, não está a ser seguido, nem desenvolvido, para que Matosinhos seja mais solidário com os desfavorecidos, mais rigoroso com os compromissos assumidos e mais respeitado, a nível local, regional e nacional

Ø Não foi por qualquer apego ao poder. Relembro que saiu há quatro anos, de livre vontade

Ø Porque sentiu que não podia deixar de regatear esforços, para fazer a mudança necessária, para voltar a colocar Matosinhos no lugar que merece

Ø Porque é o mesmo homem e o mesmo autarca, com a experiência e a independência para, agora como sempre, só vestir a camisola de Matosinhos.
Ø Porque não tem quaisquer limitações político-partidárias, apesar de ser socialista, para liderar o novo futuro de Matosinhos

Ø Porque é necessário retomar o rumo do rigor, na gestão económica e financeira e dos meios materiais e humanos, da câmara

Ø Por ser imperioso recuperar o rumo da confiança, entre os cidadãos e a liderança do município

Ø Por ser preciso retomar o rumo, da esperança de todos os matosinhenses, com a concretização de projectos mobilizadores e inovadores, nas áreas social, cultural e do desenvolvimento económico.

Ø Porque que “Matosinhos não pode parar”, nem ignorar a história.

Ø Porque tem a certeza de que junto com todos os matosinhenses, vai retomar o rumo do futuro e do progresso

São estes os valores e os princípios que fizeram com que milhares de cidadãos participem de forma activa, convicta e voluntária, no planeamento e nas acções de campanha que nos conduzirá, tenho a certeza, à estação de correspondência entre o querer e a vitória, nas eleições autárquicas de Outubro próximo.

Finalmente, é em nome desses mesmos valores, princípios e afectos que dirijo uma palavra de agradecimento e gratidão a tantos e tantos cidadãos, que têm contribuído com o seu saber e esforço, de forma tão intensa e gratuita, para estarmos prontos e determinados a enfrentar com mais força e disponibilidade, a dura batalha de esclarecimento e de mobilização dos matosinhenses, que nos há-de conduzir até à vitória nas próximas eleições autárquicas.

Participei em muitas campanhas eleitorais, ao longo da minha vida e actividade política.

Fui responsável por várias, nomeadamente as do Presidente General Eanes, as do Presidente Mário Soares, do Partido Socialista a nível distrital, etc., mas nunca, como agora, tive a oportunidade de trabalhar e aprender, com gente tão generosa e capaz de conceber e produzir, tudo o que é necessário para por esta imensa “máquina em marcha”, sem necessidade de recorrer a empresas externas, como é normal nestes casos.

É com orgulho que o digo! É tudo trabalho de casa, da Associação Narciso Miranda Matosinhos Sempre.


Orlando Magalhães
Director da Campanha Narciso Miranda – Matosinhos Sempre
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A Esperança para Matosinhos

No passado Sábado, 16 de Maio, Matosinhos recebeu formalmente um sinal de esperança. Narciso Miranda apresentou oficialmente a sua candidatura independente à Presidência da Câmara de Matosinhos. Um momento há muito esperado por milhares de cidadãos, que fizeram questão de estar presentes e transmitir uma palavra de apoiar ao candidato, um homem conhecedor da terra, um homem de saber, mas sobretudo um homem de grande experiência.



Acredito que os matosinhenses queiram o melhor para o seu Concelho e que não aceitem que o desenvolvimento e o progresso da sua terra pare no tempo. Acredito também que recordem bem o passado, analisem o presente e perspectivem o melhor para o futuro de Matosinhos.
Encaro a candidatura independente de Narciso Miranda como um sinal que faltava neste momento em Matosinhos. Um sinal de uma grande esperança para podermos Retomar o Rumo com confiança. Esperança de um futuro melhor.
Considero necessário colocar em prática o rigor, a competência, o saber, a dinâmica e a experiência para que haja um incremento da qualidade de vida de todos nós. Urge colocar mãos à obra, ou melhor, passar à acção. Há muito que fazer nesta terra a vários níveis. E de uma coisa não há dúvidas. É que Narciso Miranda já deu provas que em qualquer altura "arregaça as mangas", sai do gabinete e vai para o terreno. Só assim se concretizam propostas e se contacta directamente com as necessidades dos cidadãos.
Ao longo da minha vida cresci com Narciso Miranda no comando dos destinos de Matosinhos e hoje é com bastante orgulho que observo o progresso de Matosinhos. São inúmeras as obras desenvolvidas por si.
É urgente retomar o rigor financeiro da autarquia de Matosinhos. Sei bem que o tema finanças já foi bastante falado, mas na realidade lá vai o tempo que poderíamos levantar bem alto a voz e afirmar que esta Câmara vivia uma situação financeira exemplar. Há bem pouco tempo foi anunciado o montante de endividamento. Uma situação que compromete o futuro e preocupa. Onde está a obra? Os matosinhenses não querem apresentação de projectos que posteriormente são concretizados com implementação de placas nos respectivos locais. Querem sim os projectos, mas com efectiva realização da obra.
Narciso Miranda habituou-nos durante anos a um desenvolvimento sustentado e a um investimento rigoroso, mas de repente observamos que sem a sua mão tudo se transformou. É também por esta razão que considero que nunca é demais dizer que “Matosinhos não pode parar” e que com Narciso Miranda novamente na Câmara Municipal de Matosinhos é possível recuperar todo o tempo e Retomar o Rumo.
Narciso Miranda conta sim com apoio de jovens dinâmicos que se quer afirmar pela pluralidade e pelo direito de exercer cidadania. Um grupo entusiasta e optimista nos destinos de Matosinhos. Acredito que tal como estes jovens, milhares e milhares de matosinhenses tenham vontade de mudar Matosinhos. Juntos Vamos Retomar o Rumo.

Natércia Ribeiro
Grupo Narciso Miranda “Matosinhos Sempre Jovem”
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Gratificante o apoio de mais de 2500 cidadãos na apresentação da minha candidatura

No passado sábado, deu-se um acontecimento extremamente importante, resultante de uma decisão, também muito relevante, que tomei.
É verdade que quase toda a gente já previa que eu iria anunciar a minha candidatura, como independente, a Presidente da Câmara de Matosinhos.
É também verdade que alguns tentaram desvalorizar o trabalho de cidadania que fui fazendo, anunciando que provavelmente eu acabaria por ceder a um qualquer canto de sereia, que me cativasse e que me sensibilizasse, para aceitar um qualquer cargo principescamente remunerado.



Sei que outros pensaram, se calhar ainda pensam, que eu deveria calçar as pantufas, por não ter idade ou vontade para travar mais esta batalha a favor dos matosinhenses. Esquecem-se, porém, que ainda tenho muito para dar e fazer por Matosinhos. Recordo que temos um Presidente da República que tem um bom par de anos mais de vida do que eu e, não obstante, está a desempenhar um trabalho, em prol de Portugal, que me está a surpreender pela positiva.
Mas, como dizia, no último sábado o que mais me surpreendeu, o que mais me fascinou e, sobretudo, o que mais me emocionou, foi o facto de ter, no acto formal da apresentação da minha candidatura a Presidente da Câmara de Matosinhos, como independente, mais de 2500 pessoas. Repito, não me enganei. Mais de 2500 cidadãos de Matosinhos, que demonstraram um grande entusiasmo, uma grande força, uma grande determinação e, sobretudo, transmitiram emoção e esperança. Sim, emoção no apoio à decisão que eu anunciava e esperança num futuro melhor para todos.
Foi empolgante e contagiante a alegria e o entusiasmo, quando me ouviram dizer: sim, sou candidato, independente, a Presidente da Câmara de Matosinhos. Sim, sou candidato para retomarmos o rumo do rigor, da confiança e da esperança. Sim, sou candidato face à experiência que adquiri nas funções públicas. Sim, sou candidato para repor o rigor na utilização dos dinheiros e nas contas da Câmara. Sim, sou candidato porque tenho obra feita. Sim, sou candidato porque todos sabem quem sou. Todos sabem de onde vim. A obra responde por mim.
Não me importo de repetir que foi muito emocionante, mas, também, muito gratificante, sentir o contágio e ser contagiado por aquela alegria, por aquele entusiasmo, por aquela mensagem tão forte, tão firme, tão determinada e, não me importo de voltar a dizer, tão emocionante de cerca de 2500 pessoas.
Senti uma grande força, mas, também, uma grande responsabilidade. Senti que a afirmação que tenho demonstrado no terreno de, com humildade política e pessoal, fazer cidadania e estar aqui, aqui em Matosinhos, a lutar por Matosinhos e pelos Matosinhenses, valeu a pena.
Foi bom, muito bom o que aconteceu no sábado. É que não havia carros, nem camionetas a transportar pessoas. Os cidadãos não foram convidados para um jantar ou um almoço, independentemente de quem pagaria esse almoço ou esse jantar. As pessoas foram convidadas apenas para virem assistir à declaração formal da minha candidatura.
Os cidadãos corresponderam e vieram de livre e espontânea vontade. E vieram em grande número, o que criou alguma agitação, algum nervosismo e tirou o sono a muita gente nessa noite, principalmente aqueles que tudo fizeram para impedir que vestisse, agora só a camisola de Matosinhos. Ainda bem que não dormiram, porque me motivou ainda mais a lutar para retomar a esperança, num futuro melhor e mais solidário com os mais desfavorecidos, com os mais idosos, com os mais jovens e com os que não têm emprego. Reafirmou a convicção de que é possível retomar o rumo do progresso e do desenvolvimento sustentado, a favor de Matosinhos e dos Matosinhenses.

Um abraço

Narciso Miranda
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terça-feira, 19 de maio de 2009

Alma socialista

O lançamento oficial de uma candidatura a um mandato legislativo marca - para as forças que o apoiam - o início de uma nova etapa.
Será – e digo-o com o saber de experiência feito – um período em que, a serenidade e o bom senso, mas também a aplicação e a voluntariedade participativa, serão decisivas no resultado final.



É também um momento – o da cerimónia da sua apresentação formal – de avaliação, da força e aceitação de um projecto social, cujos contornos, os tempos mais próximos (passados) têm vindo a definir. E, que os tempos futuros virão a consagrar. Foi pois com a certeza de interpretar fielmente os legítimos anseios de larguíssimas camadas da população matosinhense que, no passado sábado, tive a honra de contar com milhares de cidadãos que quiseram com a sua presença na Sede da “Associação Cívica Narciso Miranda Matosinhos Sempre”, manifestar publicamente a sua disponibilidade par reforçar a causa que nos move e incentiva - retomar o rumo de Matosinhos.
Com efeito, recolocar Matosinhos na calha do progresso e desenvolvimento, fazer com que esta terra de “Horizonte e Mar” seja respeitada pela capacidade reivindicativa de outros tempos, e impedir a continuidade de uma política que aposta no despesismo e descontrolo das finanças da Câmara, em vez do rigor na gestão dos recursos humanos e materiais.
È por isso que é necessário retomar o rumo do rigor e da confiança na concretização de propostas e no restabelecimento das relações afectivas entre a Câmara e os cidadãos. Da credibilidade para que Matosinhos volte a estar na vanguarda da modernidade das políticas sociais, culturais, da solidariedade e do desenvolvimento sustentado. Da esperança na mobilização integradora de todos os que são essenciais ao desenvolvimento qualitativo do concelho e na concretização de projectos inovadores e mobilizadores, para que o futuro seja a certeza da esperança solidária, muito especialmente com os mais desfavorecidos, os mais jovens, os mais idosos e os que não têm emprego.
Mas – perguntará o leitor – que ao longo de décadas me conheceu como indefectível socialista, de tal forma – admitirá - que, em Matosinhos quase se confunde o PS com Narciso Miranda, porque razão concorro por fora do Partido que sempre foi o meu e que ajudei a consolidar no quadro partidário nacional? Muito simplesmente, porque o aparelho socialista, os homens que vivem e lutam em torno de interesses pontuais e localizados, resolveram dispensar a minha contribuição.
Conhecendo-me – como me conhecem – um intrépido defensor de uma política em que o rigor de gestão, a disciplina de trabalho, e o respeito pelos direitos cívicos, achariam que me encontro desenquadrado do actual modelo governativo da Câmara. O povo de Matosinhos, os socialistas anseiam por ter à frente dos destinos da autarquia, alguém de sua confiança e com provas dadas na defesa intransigente dos seus direitos. E, a melhor forma de assegurar a concretização de tais anseios – concluí eu, e concluíram muitos cidadãos dos mais variados estratos sociais – é esta: concorrer à Câmara como independente!
E foi com este espírito e por um dever de consciência, para com todos os que me incentivam e apoiam e que sabem que sou socialista do coração que decidi apresentar a candidatura independente a Presidente da Câmara de Matosinhos, com o nome de Narciso Miranda - Matosinhos Sempre.
Por isso senti com enorme orgulho, o carinho, o apoio e o aplauso dos milhares de cidadãos que me honraram com a sua presença naquela tarde inesquecível.
Encarnando – posso afirmá-lo com toda a convicção – a verdadeira alma de todos os que têm memória e conhecem a história de Matosinhos! A camisola que hoje envergo traduz um sentimento de glória e de amor por Matosinhos. Porque, o acto de cidadania que corporizo corresponde ao cumprimento e à exigência cívica de retomar o rumo para que os matosinhenses possam ter um futuro de esperança e Matosinhos Sempre a nossa forma de viver.

Narciso Miranda
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

IMPERATIVO DE CONSCIÊNCIA

Há momentos na nossa vida em que se cruzam sentimentos contraditórios. Confesso que vivo um desses momentos. Explico porquê. No final desta semana vou, finalmente, apresentar a minha candidatura independente à Câmara Municipal de Matosinhos! Estou, portanto, feliz... Feliz porque sinto estar a corresponder aos anseios de milhares e milhares de Matosinhenses que não querem que Matosinhos páre e querem que a nossa Terra retome o Rumo do Desenvolvimento e do Progresso. Esta candidatura é, assim, um IMPERATIVO DE CONSCIÊNCIA!



Quando há quase quatro anos deixei a presidência do município, estava convencido que o projecto que tinha liderado e que tinha transformado Matosinhos iria ser continuado, aprofundado e até melhorado. Enganei-me! De facto, aquilo que se passou foi uma política de despesismo, com laivos de ostentação, que destruiu a excelente saúde económica e financeira da Câmara de Matosinhos, atolando-a de dívidas no presente e para o futuro. Pergunto aos leitores: Será que esta política despesista teve algum reflexo nas obras realizadas? A resposta é óbvia – é claro que não! Ao apresentar agora a minha candidatura independente pretendo reparar um erro que cometi há quatro anos, quando subscrevi a solução que agora claramente renego. Repito – a minha candidatura é, portanto, um IMPERATIVO DE CONSCIÊNCIA! As campanhas negras, de insinuações torpes e vícios anti-democráticos, a que os novos donos do Poder já começaram a deitar mãos, não me intimidam nem me fazem desviar do rumo do que é importante para Matosinhos os matosinhenses. Só o faço agora pelas razões atrás expostas, pela incapacidade que este Executivo municipal demonstrou de compreender os anseios profundos da gente da nossa terra, de dar novas respostas para os velhos e novos problemas, para dar Esperança aos que vivem na exclusão ou que se viram atirados para o drama do Desemprego. É por isto que me candidato... Porque a minha candidatura independente é um IMPERATIVO DE CONSCIÊNCIA!

Disse no início desta crónica que estava a viver sentimentos contraditórios. É verdade e já expliquei porque se sinto feliz. Falta agora dizer porque me sinto, igualmente, triste. Estou triste porque sou obrigado a defender, como independente, o projecto socialista pelo que sempre lutei. Todos sabem que tenho uma ligação, quase umbilical, com o Partido Socialista. Tenho perfeita consciência de que o que sou como político e autarca, e até como cidadão, o devo ao Partido Socialista. Fui Deputado, Presidente da Câmara, Secretário de Estado, Presidente da Federação Distrital do Porto, membro da Comissão Política Nacional, membro do Secretariado, graças à minha militância no PS. Tenho muito orgulho no meu passado político e partidário. Mas tenho, também, plena consciência do muito que dei em troca ao meu partido de sempre, em trabalho, em credibilidade, em obra feita. Ainda se lembram que fui apontado como autarca-modelo do PS? Parece que foi há dezenas de anos, mas não foi...

Por isso, ao apresentar agora a minha candidatura independente, faço-o por um IMPERATIVO DE CONSCIÊNCIA! Continuo a ser Socialista nas minhas convicções profundas e – espero – nas minhas futuras acções. Só que agora visto apenas a camisola de Matosinhos e com uma equipa de gente jovem, mesclada com alguns mais experientes, tenho a certeza de que saberei dar resposta aos problemas de Matosinhos e dos Matosinhenses.

É, por tudo isto, que vos digo que é preciso RETOMAR O RUMO, ganhar a CONFIANÇA dos Matosinhenses e recuperar o RIGOR!

Vocês conhecem-me e conhecem a OBRA feita! Sou candidato INDEPENDENTE e vou ganhar de novo a Câmara de Matosinhos.

Por um IMPERATIVO DE CONSCIÊNCIA!

Narciso Miranda
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Olhar para o futuro

Já, muitas vezes, me tenho manifestado, publicamente, contra o despesismo que, ao longo destes últimos quatro anos, tem sido prática corrente na Câmara de Matosinhos. Porque muitas têm sido as provas disso. Basta vermos os sucessivos empréstimos à banca. Empréstimos não para investimentos – com os quais até, obviamente, concordaria – mas para suportar despesas correntes. Nestes quatro anos, gastou-se o dinheiro, endividou-se a Câmara, comprometeu-se o futuro e quanto a realizações, vêem-se projectos e colocam-se placas. Esta é a verdade.





E, ainda os cidadãos não tinham tido tempo para assimilar as consequências de todos estes empréstimos, quando, na passada semana, são confrontados com mais um episódio verdadeiramente chocante de como é possível gastar ao desbarato o dinheiro que é, afinal, de todos nós. É, de facto, difícil de acreditar que, em cerca de 30 anos de poder autárquico em Matosinhos, se utilize, pela primeira vez, o dinheiro dos munícipes para, de uma forma encapotada, fazer propaganda eleitoral. Mas, a verdade, é que foi exactamente isso que aconteceu a propósito do 1º centenário da passagem do concelho de Bouças a Matosinhos.

Uma coisa é a comemoração desta data importante para o concelho. Outra, bem diferente, é aproveitar esse facto para divulgar mensagens de carácter político e de promoção pessoal.

Entendamo-nos: em 26 anos que fui presidente da Câmara, nunca se gastou tanto dinheiro em tantas acções de propaganda. Nunca coloquei páginas inteiras nos jornais, gastando dezenas de milhares de euros com textos irrealistas e fantasmagóricos com a foto do presidente da Câmara. E só a última página publicada no “Jornal de Notícias” custou mais de 15 mil euros. Nunca foram feitas e distribuídas em todas as casas tantas revistas, tantas cartas, tantas mensagens, tantas fotografias… E o problema é que isto é feito com o dinheiro de todos.

Cidadãos que vivem angustiados com o futuro, enquanto muitos políticos e alguns militantes dos partidos se preocupam em fazer ataques pessoais e campanhas negras. Eu próprio sinto necessidade de fazer auto-crítica. Fui um cidadão de partido, militei activamente, fui dirigente a vários níveis. Hoje, sinto uma enorme frustração e com alguma angústia reconheço que os partidos afunilam o debate, balizam a intervenção cívica e desempenham um papel controleiro dos seus militantes. Ainda que, devo reconhecer, o grande problema não esteja nos partidos, mas nos militantes que alimentam os aparelhos e que o fazem sempre numa perspectiva da conquista do poder ou do lugar. E foi por isso que me libertei.

Por isso, há uma coisa que faço questão de deixar bem clara: no processo de candidatura à Câmara de Matosinhos, que eu lidero, agora como independente, não cabe, nem caberá, o ódio, o insulto, o ataque pessoal, a baixa política. Só os fracos, só quem não tem ideias, só quem está preso ao passado é que segue por essa via.

Eu quero olhar para o futuro. Eu quero dar futuro aos matosinhenses. Quero retomar, em Matosinhos, a dinâmica, a capacidade de realização, a construção de obras necessárias para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Quero, com a minha experiência, retomar o rigor nas contas, acabando com gastos supérfluos e gastando mais e melhor o dinheiro em obras. Quero lutar contra o despesismo. Quero substituir os projectos, os papéis, as pedras e as placas por obras. Quero que em Matosinhos se retome o rumo do Rigor, da Credibilidade e da Confiança.

Por isto, na defesa de Matosinhos e dos matosinhenses, em particular dos mais desfavorecidos, serei radical e não olharei a meios para os defender. Insultos e campanhas negras não. Isso não é para mim. Isso é para quem combate o José Sócrates e para quem, em Matosinhos, me combate a mim.


Narciso Miranda



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sábado, 9 de maio de 2009

Esclarecimento!

Tive, ontem, conhecimento de declarações feitas pelo actual Presidente da Assembleia Municipal de Matosinhos, verdadeiramente indignas e insultuosas contra Narciso Miranda, e atentatórias dos seus direitos cívicos, pelo facto de se candidatar, como independente a Presidente da Câmara de Matosinhos.



Como sabem, Narciso Miranda, recordo, saiu do poder, há quatro anos, por vontade própria, o que demonstra, claramente, que o que o move não é o poder pelo poder, mas a necessidade sentida por tantas e tantos cidadãos, para que Matosinhos retome o rumo do rigor, da confiança e da esperança, num futuro melhor e solidário, com todos os matosinhenses, especialmente os mais desfavorecidos, os mais idosos, os desempregados e os jovens.


Sei que a indignidade, a calúnia e a baixeza são próprias de quem não tem carácter, ou falta de ideias e propostas, para apresentar ao povo que democraticamente vai escolher quem quer a liderar a Câmara de Matosinhos.


De facto deve custar, muito, a alguns admitir que a obra feita em Matosinhos tem um rosto, Narciso Miranda.


Que o desenvolvimento social, económico, estrutural e cultural tem uma cara, a de Narciso Miranda.


Se pensam que isso nos provoca e desvia do nosso caminho, de lutar pelos matosinhenses e por Matosinhos Sempre, descansem que não iremos por aí.


Não perderemos tempo com insultos, ataques pessoais, actos de prepotência ou de arbitrariedade, próprios de quem tem uma noção errada do exercício do poder, ou julga que o mesmo é eterno.


O que nos move e a Narciso Miranda em particular, são os matosinhenses, os desempregados, as mães que sofrem a angústia de não terem uma creche onde deixar os seus filhos, os jovens que vivem preocupados com o amanhã, os idosos que vivem com extremas dificuldades.

O que move Narciso Miranda é a vontade que Matosinhos Retome o Rumo da do Rigor, da Seriedade e da Honestidade, na utilização dos recursos materiais e humanos da Câmara, que em Matosinhos, os matosinhenses possam voltar a acreditar e a ter esperança num futuro melhor.



O Responsável da Campanha

Narciso Miranda – Matosinhos Sempre

Orlando Magalhães


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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ser mãe em Matosinhos

Dia da mãe – não há bom filho que o não reconheça – devia ser todos os dias.

Porque, desde pequeninos, nos habituamos a esquecer todas as dores na sua presença, só verdadeiramente sentimos a sua falta quando nos damos conta de que já a vimos passar no nosso caminho.

Também eu, pertenço a esse grupo, dos que viram com indescritível desgosto partir aquela que nos deu o ser, que nos alimentou, que nos acarinhou.

Recordo que era carinhosamente tratada por. Lola – o nome que em criança lhe puseram e entranhei com amor e carinho – deixou, há alguns anos, este mundo dos vivos. Ficou-me dela uma doce recordação. E o exemplo.

Exemplo de determinação, de coragem e de rigor, mas, também de afectividade de solidariedade e de respeito por quem sofre. E, ensinou-me ainda a ser solidário. A ser tolerante. A ver na amizade, na fraternidade e na solidariedade o caminho a percorrer – qualquer que fosse o caminho que viesse a escolher. Sim, porque é bem verdade que “ninguém sabe quando nasce para o que nasce uma pessoa”. Hoje, à distância de tantos anos, consigo ver nas mulheres e mães de Matosinhos a imagem de minha mãe. E, respeitá-las e porque não dizê-lo ? – a amá-las – tanto quanto respeitei e amei a minha mãe.

Tal como agora, também muitas mães do tempo anterior à democracia não eram acarinhadas e apoiadas .

Tal como agora acontece às mães mais desfavorecidas de Matosinhos, as dificuldades sentidas para criar e educar os seus filhos nem sempre são olhadas e tratadas com a solidariedade por quem exerce cargos públicos.

Tal como hoje acontece em Matosinhos, também aquelas mães não dispunham de creches nem de infantários públicos suficientes que com elas colaborassem na educação e instrução dos seus filhos. Ou, pelo menos cuidassem deles enquanto trabalhavam para o sustento da família.

Tal como nos nossos dias, em Matosinhos, também dantes, perante o desemprego, a fome de filhos e maridos, aquelas mães viam gastos que raiavam a ostentação , em vez de apoios solidários.

Tal como dantes, também em Matosinhos, os filhos, cujas mães necessitam de acompanhamento constante, não encontram instituições de solidariedade social públicas suficientes, de apoio aos idosos, que constituam lugares do digno e merecido descanso que tanto merecem.

É por isso que não quero deixar passar este dia sem uma mensagem solidária e afectiva que dirijo a todas as mães e, por extensão, a todas as mulheres de Matosinhos. A insensibilidade que os diversos poderes vos dedica não é nenhuma fatalidade. Resulta somente da incompreensão de quem não sabe distinguir o essencial do acessório na acção e no exercício do poder democrático.

Porque é necessária, urgente e imperiosa uma acção política que tenha em conta as carências da população.

Porque, o caminho seguido, em termos de finanças municipais, não só delapida o presente, como – e isto é intolerável – como hipoteca o futuro.

È por isso que lembro neste dia as mães de Matosinhos. Por vós, pelos vossos filhos, pelas vossas famílias estejam atentas, a quem está com os matosinhenses e Matosinhos Sempre e quem apenas os utiliza para ter o poder.

É por isso que é preciso mudar de política e retomar o rumo do rigor da confiança e da esperança num futuro melhor.

Juntos vamos consegui-lo!


Narciso Miranda

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Emprego: entre a realidade e a ficção

Rigor. Confiança. Credibilidade. Estes são, sem dúvida, alguns dos princípios que retratam o espírito do 1º de Maio. Comemorado esta sexta-feira passada, aquele que é conhecido como o “Dia do Trabalhador”, carrega, na sua essência, um dos direitos fundamentais de todos os cidadãos – o direito ao emprego. E, por isso mesmo, não poderia estar mais actual.

À imagem do que acontece um pouco por todo o país, e contrariando discursos “cor-de-rosa”, fictícios e bem distantes da verdadeira realidade, daqueles que, por exercerem o poder tentam “camuflar” aquilo que está à vista de todos, também em Matosinhos o desemprego é uma questão alarmante e que preocupa cidadãos das mais variadas faixas etárias. Que Matosinhos parou, já ninguém tem dúvidas. Parou nas mais diversas áreas e na do emprego também. E não sou só eu que o afirmo. São, sobretudo, os cidadãos. Aqueles – jovens, mulheres, homens, mais velhos – que vivem angustiados com o futuro. Jovens que acabam os cursos e não vêem nenhuma porta a abrir-se. Mulheres e homens que perderam os empregos e vivem a incerteza de um desemprego de longa duração.

Recordo aqui as palavras do Bispo Emérito de Setúbal, D. Manuel Martins, quando ele diz que “alguns políticos transmitem a ideia de que há dois mundos: o da fantasia, virtual, o do seu discurso e mensagem, e o mundo da realidade, o que as famílias e os cidadãos enfrentam, e que é completamente diferente do da fantasia”. Como tão bem compreendo esta mensagem de D. Manuel Martins. É a isso que assistimos em Matosinhos: muitos discursos e planos, muitas propostas, muita fantasia e ficção, mas muito pouca acção.

E enquanto alguns vão vivendo neste mundo de fantasia, quem perde são os cidadãos. Os cidadãos que, ainda hoje, esperam pelos cerca de 3500 postos de trabalho anunciados aquando do megalómano projecto da “Exponor XXI”, que não sairá do papel. Os cidadãos que colocaram todas as esperanças nos cerca de 3500 postos de trabalho da Ikea, anunciados como a grande solução para o desemprego em Matosinhos. Os cidadãos que viram as esperanças serem renovadas quando a Câmara anuncia, ainda em finais de Fevereiro deste ano, que vai gastar “32 milhões de euros a combater a crise no concelho, esperando criar pelo menos 500 novos postos de trabalho”. Os cidadãos que aguardam, agora, pelos cerca de 1700 postos de trabalho anunciados, recentemente, para o projecto do Pólo do Mar.

Só nestas pequenas notas, somam-se, já, 9200 postos de trabalho que foram garantidos, em discurso directo, com registo nos mais variados órgãos de comunicação social, pelos eleitos do PS, do meu partido, na Câmara Municipal de Matosinhos. Mas, se nos dermos ao trabalho de somar todas as mensagens que, nesta área, já foram transmitidas, ao longo destes últimos anos, facilmente percebemos que as promessas de novos postos de trabalho rondam, já, as cerca de 30 mil.

Contrariando dados que dizem ser oficiais, eu não tenho dúvidas de que existem, em Matosinhos, mais de 10 mil desempregados. E os cidadãos – os que estão desempregados, os que têm familiares desempregados, os que lidam com esta angústia diariamente – também sabem que esta, sim, é a realidade.

Matosinhos “perdeu o comboio” do desenvolvimento, do progresso, do investimento, mas ainda vamos a tempo de o recuperar. E, nesta área, assim como em todas as outras, o primeiro passo é, desde logo, falar a verdade. Em Matosinhos, não se tem andado a falar a verdade sobre a conjuntura que enfrentamos. Depois, em vez de permanentemente apresentarmos planos, ideias, propostas e discursos, é preciso unirmos esforços para, em conjunto, criarmos as medidas efectivamente necessárias para encontrarmos a solução para este gravíssimo problema.

Matosinhos tem de retomar o rumo da esperança, recuperar o tempo perdido e reconquistar a certeza de um futuro melhor. Tenho a certeza de que juntos Vamos Retomar o Rumo do Rigor, da Confiança, pondo em primeiro lugar os matosinhenses e Matosinhos Sempre.


Narciso Miranda

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