quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Loja do Cidadão: será desta?!

Mais uma vez, não sei bem se pela terceira, quinta, ou até sétima vez, é anunciada e confirmada a construção de uma Loja do Cidadão de segunda geração no nosso concelho. Em Matosinhos, estamos numa fase em que as promessas têm pouco valor. Promete-se muito e faz-se pouco. É preciso passar, de facto, para a fase da execução.
Tive oportunidade, de forma construtiva, de ir denunciando as alterações que foram surgindo, à medida que o tempo ia passando, em matéria de localização deste espaço tão necessário para o nosso concelho.

Sempre se construiu a ideia de que a melhor localização seria a da parte poente de Matosinhos. Isto, no sentido de transformar a Loja do Cidadão numa alavanca contra a desertificação desta zona extremamente significativa da nossa cidade.
Mas a verdade é que, de facto, a sua localização foi, ao longo dos tempos, variando. Primeiro, a hipótese Brito Capelo. Uma ideia que, a concretizar-se, revitalizaria e reorganizaria esta rua histórica e central, gerando as condições necessárias de atractividade para “obrigar” os cidadãos a deslocarem-se a esta zona de Matosinhos.
Dava-se a entender, desta forma, que se iriam “matar dois coelhos com um só tiro”: construía-se um espaço de serviço pelo qual os cidadãos ansiavam – e continuam a ansiar – e dinamizava-se a área geográfica adjacente. Parecia, então, ser apenas uma questão de tempo.
Rapidamente, no entanto, a esperança deu lugar à frustração. O tempo passava e da loja anunciada, nem a sombra.
Assim, constatada a abortagem, é lançada uma outra opção. Desta feita, abandonava-se a Brito Capelo e partia-se para o Mercado Municipal de Matosinhos, que surgia como uma nova versão tão lógica, tão válida e tão sustentada como as outras. Parecia ter-se encontrado, finalmente, o local certo.
Ministros, secretários de Estado, homens e mulheres do aparelho, deputados e deputadas, secretários gerais, presidentes e vice-presidentes, vereadores, adjuntos, num verdadeiro corrupio por Matosinhos, faziam “crescer água na boca” aos matosinhenses. Vislumbrava-se uma “luz no fim do túnel”: finalmente, a Loja do Cidadão tinha encontrado espaço para nascer.
Mas a verdade é que, mais uma vez, a “montanha acabou por parir um rato”. Os cidadãos que esperavam a inauguração deste tão ambicionado espaço, são, novamente, confrontados com uma intenção. A intenção da Câmara em, um dia, abrir a tal loja.
Mas, mais uma vez, noutro local: a Rua Alfredo Cunha, no edifício dos serviços públicos, onde funciona, actualmente, a Repartição das Finanças.
Erro estratégico!
Aparentemente, esta localização, numa avaliação de curtíssimo prazo, até poderia parecer correcta. Mas, numa perspectiva de futuro, sustentada numa visão estratégica, trata-se, de facto, de um erro, um erro grave.
Desde logo, por se tratar de uma zona de forte congestionamento de tráfego, com falta de capacidade de resposta em matéria de estacionamento. Depois, porque se tratar de uma decisão sustentada em opções monocêntricas. Isto quando uma cidade se faz e se criam as condições para que os cidadãos vivam o concelho, com uma visão estratégica, sustentada no princípio da policentralidade.
E, ainda, porque, com esta escolha, perde-se, sem dúvida, a oportunidade de se criar uma alavanca para repovoar, reordenar e reorganizar uma parte de Matosinhos que vem perdendo “peso”, que se vai descaracterizando e que vai comprometendo a economia local.
Basta verificar o que está a acontecer com o comércio local e com pequenas economias aos mais variados níveis e sectores.
Trata-se, por isso, sem dúvida, de um erro estratégico, com uma “factura” pesada a pagar, no médio e longo prazo, com consequências profundamente negativas para Matosinhos e que cria condições para o progressivo declínio de pequenas economias locais, extremamente importantes para o progresso e desenvolvimento do concelho.
Os comerciantes, a gastronomia, os pequenos empresários, os cidadãos, a quem foram feitas tantas promessas, ao longo dos últimos quatro anos, e que continuam a ver a sua vida a “andar para trás”, têm, de facto, motivos para estarem pessimistas.
Também eu não estou, aliás, confesso, nada, mesmo nada optimista. Até porque temos, actualmente, à frente dos destinos do concelho, uma maioria (PS, PSD e CDS/PP) que não tem uma estratégia sustentada em valores ideológicos e na defesa dos interesses de Matosinhos e dos matosinhenses. Não. Temos uma maioria sustentada na força dos votos, na força dos interesses económicos, especulativos e pessoais.
E a verdade é que, assim, raramente se ganha. E Matosinhos vai, não tenhamos dúvidas, pagar bem caro esta “factura”.

Narciso Miranda


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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Novo horário de funcionamento Sede Associação "Narciso Miranda Matosinhos Sempre"

Por questões de operacionalidade e melhor e mais eficaz gestão dos recursos, a sede da Associação “Narciso Miranda Matosinhos Sempre” (Rua Brito Capelo, nº 730) passará, a partir da próxima segunda-feira, dia 1 de Março de 2010, a funcionar no seguinte horário:

Terça-feira / Quinta-feira / Sábado
Entre as 15h e as 19h





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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Um “Ídolo” de Matosinhos

Ninguém tem dúvidas de que atravessamos, de facto, uma conjuntura extremamente difícil, aos mais variados níveis. A palavra de ordem na agenda política, nas intervenções, nas mensagens, na comunicação social é, aliás, crise. Crise, mais crise, mais crise, necessidade de “apertar o cinto” e enfrentar dificuldades sérias que, cada vez mais, afectam as nossas famílias.
E é verdade. Enfrentamos, indubitavelmente, um período de crise e, sem dúvida, a faixa etária por ela mais atingida é a nossa juventude. Juventude que aposta tudo na sua formação, no seu percurso académico, juventude que alimenta fortes esperanças e que acredita no futuro.

A mesma juventude que, depois, tem de lidar com as desilusões. Com a falta de oportunidades, com a falta de emprego, com a falta de recompensa pelos anos de estudos, pelos sacrifícios pessoais feitos ao longo de anos.
Vem isto a propósito do programa “Ídolos”, da SIC. Um programa que envolve a nossa juventude e que é, hoje, sem dúvida, um dos programas mais mediáticos do nosso panorama televisivo.
Para nós, para Matosinhos, de uma forma ainda mais especial. Isto porque, depois de um longo processo de selecção de entre milhares de concorrentes, foram seleccionados dois jovens matosinhenses, a Solange, que teve uma prestação notável, saindo, apenas, quase na recta final, e o Filipe Pinto, um jovem verdadeiramente fantástico, que conseguiu chegar à grande final do programa.
Residente em S. Mamede de Infesta, mais propriamente no Padrão da Légua, este jovem, de 21 anos, tem vindo, ao longo de todo o programa, a mostrar todo o seu extraordinário talento, toda a sua enorme capacidade musical.
Sou, para além de amigo da família, um seu admirador. Admirador pela sua criatividade, pela sua vertente fascinante, pela sua honestidade intelectual, pela sua sensibilidade para as questões culturais e ambientais e, acima de tudo, pela sua seriedade e humildade.
Devo, de facto, admitir que o que mais me surpreende e cativa neste jovem talentoso é a sua sensibilidade para as causas, para os valores e, sobretudo, olharmos para o Filipe e percebermos que estamos, de facto, perante um jovem de princípios.
Assisti, em directo, este Domingo passado, à penúltima gala do “Ídolos”. Tive oportunidade de contactar com toda aquela máquina mediática e de acompanhar, ainda mais de perto, o percurso do Filipe.
Nessa mesma gala, um dos elementos do júri fez questão de salientar, para além de todo o talento deste jovem matosinhense, a sua excelente formação. Afirmou que os pais e a sua irmã, Andreia, deveriam estar, sem dúvida, orgulhosos. Não poderia estar mais de acordo. O Filipe tem, para além de todas as outras qualidades, uma educação sustentada em princípios, em valores. Valores que, infelizmente, se vão esvaziando, na nossa sociedade, cada vez mais.
Domingo, temos a grande final. Lá estaremos, para vivermos, para sentirmos, respirarmos Matosinhos através de um dos seus protagonistas, que projecta o nome da nossa terra. Ou nos estúdios da SIC, ou na sede da Labmed (Av. de França, no Porto) ou em casa. Mas, o mais importante é darmos o nosso voto ao Filipe, através do número 760 300 514.
Vamos, finalmente, ficar a conhecer o próximo “Ídolo” de Portugal. É óbvio que o que desejo, o que todos desejamos, é que o grande vencedor seja o Filipe Pinto, um homem do Norte, um homem do Porto, um homem de Matosinhos.
Ainda que, para mim, e para Matosinhos, o Filipe seja, já, o grande vencedor, seja já um ídolo. E que orgulho foi e continua a ser para a Associação “Narciso Miranda Matosinhos Sempre” apoiar este jovem talentoso e cheio de carisma. Este verdadeiro “Ídolo”.

Narciso Miranda


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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Matosinhos perdeu!

Consultado o PIDDAC para Matosinhos e, retirando a verba estabelecida para a Plataforma Logística que tem, obviamente, dimensão distrital ou mesmo nacional, as únicas dotações para Matosinhos são, pasme-se, para: a requalificação da EB 2,3 de Leça da Palmeira e para a EB 2,3 de Matosinhos; e reparação do portão do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo.
Tem sido, ao longo dos últimos anos, verdadeiramente espantosa a descredibilização, a falta de capacidade reivindicativa, a colagem acéfala ao Governo, por razões partidárias. Mas, agora, para 2010, os valores são verdadeiramente escandalosos.

Tantos anúncios, tantas visitas ao concelho por parte de vários membros do Governo, tantos protocolos assinados, tantos discursos, tantas promessas, tantas mentiras. Sim, mentiras. Mentiu-se gravemente.
Vamos aos factos. Em meados do passado ano, o ministro da Administração Interna assinou um protocolo com o presidente da Câmara de Matosinhos para a construção de um quartel paras as forças de segurança (seja PSP ou GNR), em Perafita, para, em consequência, libertar o palacete da Quinta da Conceição para onde foi anunciado, pela Câmara, um Museu.
A seguir, foram dadas garantias públicas que a construção do quartel se iria iniciar em Outubro. Passou Outubro, Novembro, Dezembro, nada. Ficamos, na expectativa de que, pelo menos, fosse atribuída a dotação mínima para que o processo, já nem falamos da construção, fosse iniciado em 2010. Mas nada.
Em Setembro de 2009, o secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações veio, expressamente, a Matosinhos, anunciar o investimento de cerca de 29,5 milhões de euros em duas infraestruturas rodoviárias no concelho de Matosinhos. Sabíamos bem que se tratava de mais uma mentira.
O ano passado, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, veio, só a Matosinhos, 15 vezes, a última das quais para garantir aos pescadores de Angeiras que a construção do tão ambicionado e desejado portinho de Angeiras avançaria, com toda a certeza, este ano. E o presidente da Câmara e a maioria do PS reforçou os compromissos, reforçou os anúncios, ampliou as promessas e as garantias e, em consequência, reforçou e ampliou as mentiras.
Terminou o ano de 2009 e nada. PIDDAC de 2010, nada. Os pescadores de Angeiras vão ter de continuar à espera.
Ao nível da segurança, foram prometidas novas instalações para a Senhora da Hora, Leça da Palmeira (substituição do contentor provisório), Leça do Balio, Guifões e, como já referimos, Perafita. PIDDAC 2010, zero. Escola secundária para o norte do concelho e EBI para Matosinhos Sul, zero. Unidade Local de Saúde de Custóias, Perafita e Santa Cruz do Bispo, zero. Rampa que sirva de pequeno estaleiro para as embarcações dos pescadores de Matosinhos, zero. Habitação social, zero. Renovação das infraestruturas desportivas, designadamente para o Leixões, o Leça, o Infesta e o Senhora da Hora, zero.
E não vale a pena continuar, porque é, de facto, mau demais, ainda que seja verdade, assistir a este total desrespeito por Matosinhos e pelos matosinhenses. Nunca, em 30 anos, Matosinhos foi tão maltratado e desprezado.
Agora, uma Câmara, gerida por uma maioria, sustentada pelos membros eleitos do PS, PSD/CDS, tem uma maior estabilidade, uma maior coerência, uma maior força e determinação para olhar o PIDDAC e justificar porque razão se mentiu tanto, porque se enganou tanto os cidadãos.
A solidez do acordo marcantemente de direita, de uma direita populista, sustentada pelos eleitos do PS, PSD/CDS na Câmara de Matosinhos, e apenas com o objectivo concreto da disponibilização de lugares e daquilo que o cidadão comum, habitualmente, designa por “tachos”, fica numa situação politicamente ridicularizada.
O grave, o que é mesmo muito grave, é que a mentira ganhou. E Matosinhos perdeu. O que é mesmo grave é que usaram a boa fé dos cidadãos para, descaradamente, os enganar.

Narciso Miranda


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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

"Ídolos" - Filipe já está na final!

Ontem, em mais uma gala do programa “Ídolos” da SIC, o Filipe Pinto, um jovem matosinhense, residente em S. Mamede de Infesta, de quem me orgulho de ser amigo, brilhou, uma vez mais, mostrando todo o seu talento, toda a sua enorme capacidade musical.
Este jovem matosinhense, amigo do Ambiente, criativo, talentoso, concorreu, para a final, com a Diana e o Carlos, conquistando, com todo o mérito o seu lugar na grande final do próximo Domingo, dia 14, ao lado da Diana.
O Filipe está, assim, a um pequeníssimo passo de se tornar o “Ídolo” de Portugal, como ele tão bem merece! Ainda que para mim e para Matosinhos o Filipe já seja o grande vencedor!
Muitos parabéns, Filipe! É, de facto, para mim e para a Associação “Narciso Miranda Matosinhos Sempre”, apoiar um jovem de carisma e com o talento que o Filipe tem.
Dia 14, lá estaremos, uma vez mais, a apoiá-lo e a levá-lo à grande vitória com os nossos votos! Vamos todos votar no Filipe! Vamos todos votar neste grande jovem matosinhense!

Narciso Miranda




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