quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Um mês depois

Cerca de um mês depois da tomada de posse do novo Executivo da Câmara Municipal de Matosinhos, é tempo, já, para fazer um primeiro balanço. E o balanço dos eleitos pela candidatura “Narciso Miranda Matosinhos Sempre” não poderia ser, para já, mais positivo. Quando nos candidatamos, fizemo-lo com a consciência de que tínhamos uma “missão” a cumprir. A de retomar o rumo, em Matosinhos.

O rumo do rigor, o rumo da credibilidade, o rumo da confiança e o rumo do desenvolvimento e do progresso desta terra que tanto amamos. E é isso que temos vindo a fazer. Os votos de cerca de 27 mil matosinhenses deram-nos o lugar da única força política da oposição no concelho. Um papel que assumimos com toda a honra e responsabilidade que o mesmo nos merece, que os matosinhenses nos merecem.
Dando seguimento aos compromissos eleitorais assumidos, os eleitos pela lista “Narciso Miranda Matosinhos Sempre” apresentaram, ao longo deste primeiro mês, várias propostas nos diferentes órgãos autárquicos, sempre tendo em consideração a defesa dos interesses de Matosinhos e dos matosinhenses.
E conseguimos, já, alguns “feitos” que merecem algum relevo. Pela primeira vez, conseguimos que os eleitos da nova maioria da Câmara (PS e PSD) aprovassem, por unanimidade, uma proposta nossa de sensibilização do Governo contra a instalação de portagens nas SCUT do Grande Porto.
Fizemo-lo, porque acreditamos que as portagens, designadamente no que a Matosinhos diz respeito, “rebentarão” com a economia local, designadamente o parque da restauração, o turismo gastronómico e cultural, mas, também, as pequenas e médias empresas que, em conjuntura tão difícil, não conseguirão suportar esta “factura” elevada. O índice de desenvolvimento económico e o significativo aumento do desemprego aconselham a medidas excepcionais para evitar baixar a qualidade de vida dos cidadãos e não o contrário.
Conseguimos que a nova maioria municipal aprovasse, igualmente, por unanimidade, uma proposta nossa para a possibilidade de existência, na página oficial da Câmara Municipal de Matosinhos, de um espaço virtual onde se possam inserir os diversos conteúdos de discussão, propostas e respectivo resultado de votação, de todos os grupos eleitos. Fizemo-lo em nome da verdadeira democracia e do rigor e da transparência que os cidadãos nos merecem.
Lamentamos, profundamente, no entanto, que em outras medidas a nova maioria municipal não tenha tido a mesma sensibilidade e espírito aberto.
Lamentamos que não tenham aprovado a proposta apresentada pelos eleitos da lista “Narciso Miranda Matosinhos Sempre”, de acordo com o compromisso eleitoral assumido, de baixar em 20 por cento o Imposto Municipal para Imóveis (IMI), tendo estabelecido, nesta matéria, a taxa máxima do referido imposto. Tal decisão irá penalizar, de uma forma extremamente gravosa, as famílias de Matosinhos, numa conjuntura já por si complexa, com um índice de desemprego extremamente elevado, em que muitas delas enfrentam enormes dificuldades.
Os matosinhenses merecem-nos esta defesa acérrima dos seus interesses. Foi o que fizemos ao longo deste primeiro mês. É o que iremos continuar a fazer. Porque temos um único objectivo: um Matosinhos melhor e cada vez maior qualidade de vida para os matosinhenses.

Narciso Miranda


1 comentário:

josé Guimarães disse...

Matosinhos pode ser melhor ,se todos nós quisermos,e não nos deixar-mos adormecer por promessas eleitorais que ao fim e ao cabo não se realizam.Espero para isso com a oposição, firme e clarividente do GCE, no interesse de todos os matosinhenses.
Matosinhos é uma cidade triste,basta ver o ar sorumbático das pessoas na rua. Uns praguejam a deficiência dos tranportes públicos, para o interior do concelho e limítofes, a qualidade dos mesmos deixa a desejar quer nos horários, que na qualidade de serviço prestado, sujos , a deitar fumo , mais parecem os combóios a carvão da linha da cintura antigamente.Mas como são os mais desfavorecidos a utilizá-los, tudo serve.Matosinhos é a cidade mais pobre que eu conheça no que diz respeito a toponímia, espero que o GCE, leve esta questão ao executivo camarário. Basta nos deslocar-mos à vizinha Póvoa de Varzim, para ver a diferença. Não existe um cruzamento que não tenha duas placas informativas. Na minha cidade , raro é o dia em que não ande cidadãos á procura da rua X, ou Y; ´as vezes na própria rua que procuram. Houve tempos, nos anos 80, que foram colocadas bonitas placas toponímicas, em todos os cruzamentos da Avenida da Republica, e em todo o concelho. Mas esta avenida foi "atacada" pelo cimento armado em altura, até aí nada de mal;mas os construtores que a maioria não estão sensibilizados para o valor das placas, quando fazem a demolição do prédio vai tudo para as escombreiras, e quando nasce o emprendimento, deviam ser obrigados a recolocarem no edifício o que lá existia .A Cãmara não devia aprovar a habitabilidade do mesmo, sem que a placa lá fose recolocada.Veja-se aquele edifício?, Nem sei o que é aquilo, entre Brito e Cunha, e D. João I, na Avenida da Repúlica, porque o empreiteiro não colocou as placas que lá existiam?Temos o direito de exigir.