Ainda não se iniciou o processo de eleições internas do PS para as Concelhias e para as Distritais e a polémica já está instalada e o debate já foi colocado ao nível zero.
Quando um Presidente da Federação, que deve ser, tanto quanto possível, o factor de unidade do PS, que deve ser o agente de defesa intransigente das maiorias do Partido, quer nas Juntas de Freguesia, quer nas Câmaras Municipais, vai a concelhos de maioria PS acicatar, agitar, provocar e insultar, de facto, este debate, mesmo antes de formalmente se iniciar, já atingiu o nível zero.
Uma das vitórias mais relevantes e mediáticas que o PS conseguiu, nas últimas eleições autárquicas, a norte do país, foi ganhar, pela primeira vez, a Câmara da Trofa. Foi ganhar, pela primeira vez, o jovem concelho da Trofa. O PS ganhou esta Câmara, que foi, sempre, do PSD.
E nesta vitória há, como é natural, um grande protagonista. Desta vez, o protagonista é uma mulher, a drª Joana Lima, que conseguiu essa enorme “proeza política”.
Cerca de apenas cinco meses depois da gestão da maioria PS, liderada pela drª Joana Lima, o Presidente da Federação, numa atitude sectária, cega, arrogante, intolerante, politicamente inaceitável, vem a público com afirmações verdadeiramente inacreditáveis, do ponto de vista político e, sobretudo, do ponto de vista partidário.
O mais grave foi esse mesmo Presidente da Federação afirmar, numa atitude verdadeiramente machista, que não aceitava, dentro do PS (queria ele dizer que não aceitava dentro do distrito do PS, que não aceitava na Federação de que ele é “patrão”), “caudilhos de saias”.
Esta afirmação é já, por si só, muito, mesmo muito grave. Mais grave ainda se torna quando é proferida por um socialista e, ainda pior, quando é proferida por um socialista com responsabilidades que afirma sempre que o seu grande trunfo é ser amigo pessoal do líder do Partido, o eng. José Sócrates.
Mas, se meditarmos bem sobre as declarações que proferiu e que foram reproduzidas pela Comunicação Social, verificamos que existe nelas uma enorme perturbação política que é, também para nós, profundamente preocupante.
Designadamente quando este afirma: “Estamos aqui sem sofismas. Nós não aceitamos coacções nem retaliações. Eu sei o que se passa na Trofa e quero aqui manifestar o meu total repúdio. Não foi para isso que o PS foi fundado. Estou aqui porque não aceito caudilhos. Nunca aceitei caudilhos na vida política e não é agora um caudilho de saias que se pode implantar aqui na Trofa”.
Ora se esta não é uma atitude de “quero, mando e posso”, se esta não é uma atitude verdadeiramente intolerante, se esta não é uma atitude sectária, inspirada no princípio do estalinismo, se esta não é uma atitude inadmissível, então, a política anda mesmo muito mal.
É evidente que já todos começam, embora tenham demorado muito tempo, a perceber a personalidade deste senhor e a forma como ele tem gerido os destinos do PS. Bem sei que o grande trunfo que sempre utilizou, ao longo dos últimos anos, foi sempre o facto de ser amigo do eng. José Sócrates.
De facto, não passa pela cabeça de ninguém que cerca de cinco meses depois de se ganhar uma Câmara, um responsável do PS, deputado da Assembleia da República, pertencendo à bancada da liderança do Grupo Parlamentar, venha fazer “estragos” tão significativos do ponto de vista partidário, no concelho da Trofa.
E quando afirma que não foi a Joana Lima quem ganhou a Trofa e que ele tem uma quota parte de responsabilidade na vitória do PS nesse concelho, só podemos ficar incrédulos, sobretudo, não acreditando que seria possível uma pessoa cometer a desfaçatez política de fazer uma afirmação destas.
Este senhor, que nunca foi a uma eleição, que teve medo de assumir a responsabilidade de se candidatar a uma das Câmaras difíceis, que nunca foi a votos a não ser dentro do aparelho do PS, beneficiando do sindicato de votos instalado dentro dos aparelhos, não tem autoridade política, partidária, nem, sobretudo, moral ou ética, para proferir afirmações destas.
Ainda bem que o seu fim está próximo. Que venha depressa. Para bem do PS.
Narciso Miranda
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terça-feira, 30 de março de 2010
Atitudes intoleráveis!
segunda-feira, 22 de março de 2010
Limpar Portugal!
Realizou-se este sábado, a acção “Limpar Portugal”. Este projecto, um movimento cívico de pessoas em regime de voluntariado, teve como principal objectivo limpar as lixeiras ilegais existentes no espaço florestal do país. E esta foi, sem dúvida, uma iniciativa feliz, com uma enorme carga pedagógica, que mobilizou, um pouco por todo o país, várias instituições, várias entidades da sociedade civil, várias figuras mais ou menos mediáticas, e um número extremamente significativo de cidadãos.
A adesão, desde o primeiro momento, do Presidente da República deu a esta iniciativa uma dimensão nacional.
Verificamos, pelas imagens que nos foram transmitidas e pelos relatos realizados, que, não obstante o esforço feito, e o carácter pedagógico inerente ao evento, que Portugal está, de facto, ainda, muito sujo. Há muito lixo espalhado um pouco por todo o país. Continuamos a assistir a demasiadas atitudes pouco cívicas e, obviamente, a muitos descuidos e concluímos que há, ainda, muito, mesmo muito para fazer.
Em Matosinhos, também algumas entidades e cidadãos aderiram a este projecto. Em vários pontos do concelho, sobretudo nos locais onde a dinâmica foi maior, foi uma enorme satisfação assistir não só, mas sobretudo, jovens, a maior parte ligados a instituições vocacionadas para a solidariedade, a procederem à limpeza tão necessária.
E foram toneladas e toneladas de lixo que tivemos oportunidade de ver a serem recolhidas de locais extremamente emblemáticos, locais referência do nosso concelho, mas que, mesmo que de uma forma pouco visível, se encontravam perfeitamente inundados de lixo.
A Associação “Narciso Miranda Matosinhos Sempre” e um conjunto de jovens e associados quiseram aderir à iniciativa e, também eles, saíram para o terreno.
Foi, de facto, gratificante. E, mais uma vez, conseguimos ter a prova de que esta associação não está criada apenas para a actividade política, apenas para o apoio a candidaturas, mas também, e diria até, sobretudo, para actividades cívicas, de carácter recreativo, cultural, desportivo e solidariedade.
Portugal “arregaçou as mangas”. E em Matosinhos também o fizemos. E, mais uma vez, mostramos que somos cidadãos activos, preocupados e interessados em contribuir e fazer cidadania. Mais uma vez, mostramos que somos capazes de, de facto, marcar a diferença!
Narciso Miranda
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quinta-feira, 18 de março de 2010
Muito mau para ser verdade!
Encontrei-me esta semana com um grande amigo. Trata-se de uma figura de dimensão nacional, gestor, que já foi ministro por várias vezes e com quem já não conversava longamente há algum tempo.
Vem isto a propósito de algo que me deixou visivelmente preocupado, depois de ouvir atentamente a opinião que me transmitia sobre o quadro político nacional, sobre a vida político-partidária e a “radiografia” económico-social do país.
Afirmou-me este meu grande amigo, de forma pausada, sentida e profunda: “se não tivesse uma relação tão profunda com o meu país, a minha família e os meus amigos, saía daqui”.
E explicou-me bem, aliás de forma exaustiva, os motivos que o levavam a fazer esta afirmação.
A descredibilização das instituições, de alguns titulares de órgãos de soberania, da Justiça, a forma como se faz política em Portugal, a permanente crispação entre os cidadãos e os titulares, o debate banal, apenas com a preocupação do efeito mediático, a sobreposição do supérfluo ao essencial, a mediocridade instalada e generalizada, a política do favor, do tráfego de influências, instalados como se de actos normais se tratassem, foram muitos dos motivos que evocou, entre outros que tenho dificuldade, por decoro ou até mesmo vergonha, de aqui reproduzir.
Estou a falar de alguém que sabe, que tem experiência, que já desempenhou vários cargos importantes, que conhece bem o país, conhece bem a vida política e a vida partidária. E, portanto, é alguém com a maior credibilidade, com serenidade e seriedade.
Mas retenho, ainda, uma outra frase que proferiu, ao longo da conversa: “isto é um pântano, onde se dão bem os oportunistas, os medíocres, os que se servem das estruturas partidárias, dos favores, dos compadrios”.
Acrescentando, ainda: “é desolador para quem, como eu, se envolveu tanto na vida política e na vida pública, chegar à conclusão de que, nestes últimos anos, se foram esvaziando as causas, os valores e os princípios, para se entrar numa área de intervenção onde, literalmente, vale tudo”.
Habitualmente, quando me encontro com amigos, acabo quase sempre, porque é esta a minha forma de ser, por “monopolizar” de alguma forma o diálogo. É um defeito que tenho, sou conversador, gosto do diálogo, mas reconheço que cometo sempre a falha de ocupar a maior parte do tempo, deixando menos espaço para os meus interlocutores.
Desta vez, aconteceu exactamente o contrário. Falei pouco e ouvi muito. Ouvi e, à medida que ia ouvindo, crescia a sensação de angústia, de arrepio, de preocupação. Confesso, inclusive, que passei um resto de dia difícil.
No dia seguinte, ao fazer um percurso que repito algumas vezes, passei na Rua António Carneiro, onde se situa o Centro de Emprego de Matosinhos. Olhei, quase instintivamente, num impulso.
E a verdade é que fiquei, de facto, verdadeiramente estarrecido, porque percebi bem tudo aquilo que tinha ouvido do meu amigo.
Logo pela manhã, o Centro de Emprego de Matosinhos encontrava-se a abarrotar de gente, com algumas dezenas de pessoas que aguardavam cá fora, a maior parte jovens.
Fui a pensar para onde olhavam aquelas pessoas que aguardavam na rua. E concluí que olhavam para o vazio, para o seu futuro sem futuro.
E a verdade é que isto acontece no mesmo país onde, tal como lembrou, na imprensa, o líder do PCP, “os 150 mil euros que alguns gestores de empresas públicas têm auferido davam para o salário de 20 anos de trabalhadores como os da Jado Ibéria de Braga”.
A verdade é que isto acontece num país em que empresas como a PT pagam prémios de desempenho aos seus gestores e administradores que nos deixam a todos verdadeiramente chocados. Só em 2009, dão, agora, conta as notícias que têm vindo a público, a PT pagou sete milhões de euros a administradores. Só o administrador Rui Pedro Soares, recebeu um milhão de euros em prémios.
A verdade é que isto acontece num país onde só o ex-presidente da REN recebe, no ano passado, um prémio de 243,8 mil euros relativo ao seu desempenho em 2008, de acordo com o relatório de Governo Societário da REN.
Enquanto isto, os mais idosos têm de sobreviver com reformas que pouco mais dá do que para pagar a farmácia – e quando dá! Enquanto isto, os jovens, que tanto investiram no seu futuro, não encontram uma “porta” que se abra e lhes dê uma oportunidade. Enquanto isto, milhares de cidadãos vivem o desespero e a angústia de um desemprego de longa duração. Enquanto isto, as famílias endividam-se cada vez mais. Enquanto isto, aumenta a pobreza um pouco por todo o país.
Isto é, de facto, mau de mais para ser verdade!
Narciso Miranda
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terça-feira, 16 de março de 2010
Um apelo pelo Leixões
No futebol, sempre que não há golos, sempre que as coisas não correm bem, sempre que as equipas perdem durante jogos consecutivos, imediatamente, o estado de espírito altera-se.
A massa associativa começa a demonstrar grande instabilidade, para passar para as críticas duras e ficar a um passo de uma certa agressividade.
E, imediatamente a seguir, ou se encontram os “bodes expiatórios” ou se travam debates acessos, duros, com críticas algo violentas e “descobrem-se” as razões, os erros estratégicos que conduziram, ou estiveram na base, dos resultados negativos.
Pois é! As vitórias escassearam e as derrotas são muitas. Apenas nos salvamos com os empates. Mas não é com empates que conseguimos os objectivos desejados.
Domingo passado, o Leixões tinha um jogo decisivo, um jogo com o seu competidor directo, o Vitória de Setúbal, e ficou, ainda, mais distante do grande objectivo – manter-se na I Liga.
Nem sequer vou dizer que o Leixões não merecia ganhar. Prefiro dizer: o Leixões não jogou para ganhar, mas não mereceu o que se passou dentro das quatro linhas e perder aquele jogo. E, agora, é muito difícil.
Mas, a missão não é impossível. E, por isso, vale a pena juntarmos esforços, reunirmos vontades, juntarmos energias para, todos, todos, sem excepção, fazermos um esforço para esquecer mágoas, frustrações, angústias e unirmo-nos em torno do Leixões.
Por muito, até, insignificante que seja o contributo de cada um, todos os contributos são importantes para corrigir a rota e para fazermos com que o Leixões se mantenha na I Liga.
É esse o apelo que faço. É esse o desafio que lanço, já para o próximo Domingo, para darmos apoio à equipa técnica, aos jogadores e a todos os responsáveis pelo clube, para iniciarmos, Domingo, no Mar, a viragem.
Meus caros leixonenses e meus caros matosinhenses: falo do que sei. Não esqueçam, as pessoas passam e o Leixões fica. O Leixões tem mais de cem anos, já teve muitos dirigentes, muitos presidentes, muitos altos e baixos, mas o Leixões sobreviveu e tem de continuar a sobreviver.
E tenho autoridade para falar, porque pertenço aos que foram vítimas de tratamentos desajustados, de processos ingratos, às vezes maquiavélicos, praticados por gente que enche demasiadamente o peito, tratando mal muitos, mesmo muitos, leixonenses. Mas isso é passado. Vamos olhar em frente.
Não se iludam, no entanto, aqueles que, como me vêm informando ultimamente, andam por aí a dizer que, provavelmente, serei candidato ao Leixões. Nunca. Nunca isso aconteceu, nem acontecerá.
Durante a minha vida pública, fui apenas Presidente da Assembleia Geral, durante um mandato. Só uma vez. Nunca serei nada mais. Não porque não tenha respeito por aqueles que gostam dessa tarefa, mas porque não corresponde à minha maneira de ser, de estar.
E, portanto, fiquem descansados. Da mesma maneira que, há quatro anos, num almoço, onde me pediam persistentemente para ser eu a assumir a presidência da SAD e os pedidos vieram, na altura, do actual Presidente da Assembleia Municipal, do actual Presidente da SAD, do actual Presidente do Leixões, lhes disse, convictamente, “não, não tenho características para exercer cargos dessa natureza”, também, agora, digo, renovando essa afirmação: não, nunca, jamais.
A minha disponibilidade é para ajudar, é para contribuir para o engrandecimento do Leixões, é para fazer um apelo a todos, agora, que começam os “ratos a abandonar o barco” e quando se olha para o camarote e se vê que este começa a estar vazio. Ainda Domingo, o camarote estava praticamente vazio. Parece que vamos ter cada vez mais lugares vazios. É da vida.
Durante os últimos tempos, o camarote estava cheio, de acérrimos defensores de outros clubes com o cachecol do Leixões, de institucionais e não institucionais, de amigos e não amigos. Agora, começa a ficar vazio.
E é por isso que cá estou, a unir-me aos mais humildes leixonenses e a dizer: vamos ao trabalho para aguentarmos o Leixões onde é o lugar dele.
É que, para se ser leixonense tem que se viver, sentir, vibrar. E Matosinhos precisa do Leixões na I Liga.
Narciso Miranda
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terça-feira, 9 de março de 2010
Endividamento das autarquias compromete o futuro
Uma notícia, publicada por estes dias, num semanário de referência, dá conta de que as câmaras municipais contraíram empréstimos nos últimos dois meses de 2009 ao ritmo mais alto da década passada, num primeiro sinal evidente de derrapagem das finanças locais, segundo dados do Banco de Portugal.
É óbvio, que tal facto não poderá deixar de nos preocupar.
O saldo negativo das autarquias, em 2009, atingiu 649 milhões de euros, o que explica, segundo o referido semanário, cerca de quatro décimas da derrapagem inesperada do défice orçamental para 9,3 por cento do PIB.
E vai mais longe este estudo: os empréstimos à banca representaram cerca de três quartos do novo endividamento (559 milhões).
Ora, já não é a primeira vez que o digo, mas volto a reafirmar: não me parece, de facto e de todo, esta a via correcta. Transportando esta situação ao nível dos vários países, verificamos que algumas experiências conhecidas conduziram, aliás, a resultados verdadeiramente desastrosos.
É por isso, na verdade, que temos vindo, sistematicamente, a alertar para os perigos resultantes de erros estratégicos, sustentados no princípio do facilitismo, que conduz ao endividamento.
É por isso que, sempre que se caminhou ou caminha por essa via, levantamos a nossa voz. Porque esta é, de facto, uma opção de gestão que compromete o futuro, sobretudo no médio e longo prazo.
E não o faríamos se, acima de tudo, o recurso aos empréstimos tivesse por base o investimento. Se o recurso sistemático à banca por parte das autarquias tivesse como principal objectivo a construção das infraestruturas necessárias, o apoio às micro, pequenas e médias empresas, a criação de postos de trabalho.
Acontece que a questão de fundo é muito mais complexa. Quando uma instituição começa a recorrer, sistematicamente, a empréstimos de tesouraria para resolver problemas de liquidez é um sinal evidente de que algo, do ponto de vista financeiro, não está bem e está a reduzir, progressivamente, o espaço de manobra para os investimentos.
Como é que uma Câmara endividada, que recorre persistentemente a “injecções” de dinheiro através de empréstimos de curto prazo, pode contribuir para resolver os problemas do desemprego? Para dar esperança aos jovens que procuram o primeiro emprego? Para apoiar as famílias carenciadas? Para investir na habitação? Para apoiar as pequenas e médias empresas e o comércio tradicional? Para relançar o investimento nos equipamentos culturais, recreativos, desportivos, de solidariedade?
Sistematicamente tenho afirmado: o equilíbrio das finanças municipais só se consegue cortando no despesismo, evitando despesas sumptuosas e correntes, anulando gastos supérfluos. Sobretudo num cenário extremamente preocupante, de crise acentuada, designadamente com um nível de desemprego assustador, com o nível da pobreza a registar aumentos arrepiantes, em que o endividamento das famílias é cada vez maior, em que uma empresas vão fechando e outras aguardam, lutando desesperadamente contra, um final “negro”.
É preciso que as autarquias repensem a estratégia a seguir e, sobretudo, não tentem “tapar o sol com a peneira”, reafirmando permanentemente uma “saúde financeira” que, muitas vezes, em muito pouco corresponde à realidade.
Só desta forma os cidadãos vão conseguir ver a sua qualidade de vida melhorada. E são esses mesmos cidadãos que merecem, dos responsáveis autárquicos, a maior transparência e o maior rigor na gestão dos dinheiros públicos.
Narciso Miranda
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