sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

HÁ VERDADES ASSIM

Este Ano vamos escolher o Presidente da Câmara Municipal da nossa ilustre Cidade.

O meu apoio a Narciso Miranda e a todos os que com ele concorrem nas Juntas de Freguesia assenta em três razões fundamentais: experiência autárquica, pensamento estratégico em relação ao futuro e, acima de tudo, coragem ao lançar um movimento independente que congrega os anseios e expectativas dos mais variados estratos sociais que compõem o nosso grande Concelho.

Ao longo dos últimos anos de Gestão Camarária a Identidade da Cidade de Matosinhos tem vindo a “corroer-se”, principalmente, devido ao exercício autista do poder e ao devaneio orçamental que é prática corrente da actual Presidência.

Matosinhos já foi notícia por ser um Concelho emergente, dinâmico e criativo. Matosinhos já foi um caso sério de obra e crescimento.

Hoje Matosinhos é notícia por causa das despesas correntes da Câmara, acumulando assim dívidas escandalosas. Hoje Matosinhos é notícia pelas confusões ao colocar uma Feira de Artesanato “em cima” do Sr. Matosinhos, ou, mesmo, pela muito questionável viagem da Presidência, acompanhando os columbófilos a Itália.

Enquanto Presidente da Câmara, Narciso Miranda, desenvolveu Matosinhos optimizando os recursos existentes, construindo vias de comunicação, apostando na educação, nas actividades desportivas e na reforma das estruturas sanitárias, criando assim consciências universais daquilo que é uma edilidade modelo.

Quando a actualidade é marcada pelo conformismo, pela incerteza “conveniente”, pelo distanciamento cada vez maior entre o indivíduo e aquele que regula e disciplina a sua relação social entre os demais, urge resgatar uma voz de liderança que volte a colocar ordem, firmeza e acima de tudo competência.

Narciso Miranda tem um pensamento coerente e estruturado em relação ao futuro. A compreensão da realidade Matosinhense, a proximidade com a população e a capacidade de mobilizar e efectivar projectos, captando assim mais recursos para o Concelho, são predicados inegáveis nos mandatos que Narciso cumpriu na Câmara de Matosinhos.

Aristóteles afirmava que “ a única verdade é a realidade”. Eu prefiro verdades assim.

Gustavo Barreira

Jovens Apoiantes de Narciso Miranda - Matosinhos Sempre

Para ler este texto na íntegra, clique aqui.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O comboio arrancou

O comboio arrancou e já nada o pode parar. É assim que nós, os jovens de Matosinhos, vemos este projecto.
Um projecto que pretende retomar o rumo perdido e fazer face aos novos desafios que nos são hoje colocados.
Os desafios da educação, do emprego, da saúde, da segurança, da cultura e do desporto que são, hoje, dinamizados pelas novas tecnologias.
Tudo acontece à velocidade da luz e nós temos de acompanhar.
Queremos participar, queremos ajudar e queremos , sobretudo, ser cidadãos de Matosinhos com plenos direitos e deveres.
Junta-te a nós.
O comboio arrancou e já nada o pode parar!


José Pedro Rodrigues
Jovens Apoiantes de Narciso Miranda - Matosinhos Sempre Para ler este texto na íntegra, clique aqui.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Interessava ao PS: Narciso candidato por Viana!

Os homens do aparelho socialista esfregaram os olhos.
Entre incrédulos e confusos, notoriamente perturbados (há quem prefira “torturados”…) nem sabiam às primeiras horas de hoje como reagir a uma notícia que – aposto dobrado contra singelo – lhes traria tranquilidade, sossego e confiança no futuro. No futuro deles - entenda-se. Ou, no futuro dos cargos que ocupam temporariamente - esclareça-se.
Manifestações de júbilo e contentamento eram visíveis ali pelas imediações do edifício municipal. Testemunhas oculares afirmam ter visto, pelas janelas abertas nesta manhã de sol, algum rebuliço, enquanto outras afiançam ter ouvido do interior gritos de euforia e proclamações de vitória… futuros.
Não se confirmam, no entanto – estou em condições de poder adiantá-lo – insistentes rumores que davam como certa a procura de garrafas de espumante nos estabelecimentos das proximidades que seriam generosamente distribuídas a quem passasse ali pelo Jardim fronteiro ao edifício em questão. A espera, encetada por alguns, cedo se revelou inútil e despropositada. A euforia, cedo deu lugar à desilusão e a normalidade regressou rapidamente ao local.
Há relatos, todavia, de que – logo após os primeiros leitores terem dado o “alarme” – os escaparates das tabacarias foram positivamente assaltados por numerosos grupos de pessoas ávidas de conhecer outras passagens que sustentassem com o mínimo de credibilidade esta reviravolta na política autárquica localizada. Como que arrastado por esta onda – o DN viu, neste dia, as suas vendas subirem em flecha – também eu procurei na tabacaria do costume o respectivo. Dinheiro trocado, um olho no burro, outro no cigano, um olho no polícia outro no carro mal estacionado, ali estava mais um para adquiri-lo no quiosque próximo da esquina.
A vendedora, que não, o DN hoje levou sumiço, um jornal que afinal nem costuma ter grande procura, esgotou mesmo. E adiantou: “ não arrisque mais, meu senhor: em Matosinhos, esgotou mesmo”! Que se passara afinal?
Sócrates desistira dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo?
O ministro Pinho conseguira finalmente o fim da crise por decreto?
Dias Loureiro, conseguira recuperar dos lapsos de memória e contaria a verdade das negociatas e cambalachos que – é voz corrente – apadrinhou? Nada disso, meus senhores. A notícia vinha no circunspecto Diário de Notícias desta manhã de Fevereiro, início de semana, e logo na primeira página: o “PS pode apoiar Narciso em Viana”. E ainda: “Apoio socialista travaria candidatura independente a Matosinhos”. Abrindo o jornal na página indicada pode ler-se: “Narciso não exclui ser candidato em Viana” e, especulando um pouco, até que a “Candidatura a Matosinhos como independente pode não se concretizar”. Com estes títulos, subtítulos e uma prosa assente em declarações recolhidas por uma estação de rádio vianense – a Rádio Geice – procura o matutino lisboeta “tirar nabos da púcara” em relação a um assunto que nunca foi tabu por estas bandas.Com efeito, a candidatura independente de Narciso Miranda à Câmara de Matosinhos, nunca – depois de publicamente assumida – teve quaisquer hesitações ou qualquer espécie de recuo. Ou seja, a firmeza e determinação assumidas desde a primeira hora, mantém-se válidas e inalteráveis: Narciso, concorre por fora das hostes socialistas. Porquê? – Porque, é imperioso mudar o rumo! Simplesmente!


Heitor Ramos Para ler este texto na íntegra, clique aqui.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Colagens, afastamentos e oportunismos…

O desencanto dos portugueses, pela política partidária acentua-se a cada dia.
A distância entre cúpulas dirigentes, e militantes é cada vez maior.
A separação entre partidos conhecidos, e cidadãos anónimos aumenta continuamente.
Cada vez mais, menos as pessoas se identificam com tricas, politiquices e mexericos.
Exemplos de oportunismo pessoal no seio partidário, atentam contra a credibilidade da política no seu todo. Isto é, comportamentos pessoais erróneos num partido – seja ele qual for – repercutem-se negativamente noutros e, por extensão, à sociedade.
É um cenário real, que só não vê quem não quer. Por todo o lado. Em todos os partidos.
O descrédito é indisfarçável e, tem, naturalmente, os seus responsáveis. Ou seja, quem os pratica, e quem permite – ou alimenta – tais práticas. Responsáveis, cujo grau de responsabilidade é potenciado pelos cargos que ocasionalmente exercem, preocupados com uma recondução que sentem cada vez mais longínqua ensaiam descolagens, fazem promessas que não cumprem e, insinuam impedimentos na esperança de se verem reeleitos. Acontece que – e este ponto é incontornável – quem escolhe os seus representantes é o povo. Os dirigentes partidários escolhem os candidatos. Pode parecer a mesma coisa, mas não é! Deste afastamento progressivo dos cidadãos, resultam fracturas cujos efeitos, a curto prazo, os seus promotores verão virados contra si. Descontentes, grupos de pessoas das mais diversas condições sociais, organizam-se em Associações, constituem-se em Movimentos e iniciam, eles mesmos, as acções de cidadania que, por definição caberiam aos partidos políticos.
É neste contexto que, Matosinhos assistiu já à fundação da “Associação Cívica Narciso Miranda Matosinhos Sempre” – da qual tenho a honra de ser patrono – e, Valongo, cidade vizinha, acaba de aplaudir a decisão da militante socialista, Maria José Azevedo, ao assumir, também ela, uma candidatura independente. Tal como eu, também Maria José Azevedo terá sido confrontada com desvios de rota intoleráveis. Tal como eu, também ela terá sentido o desconforto de sentir verdadeiras traições pessoais, de ver pessoas que foram de sua confiança a traírem-na na mínima oportunidade.
Por outro lado – e este é reverso da medalha – é a oportunidade de alguém mostrar o seu valor, e revelar as suas potencialidades - autênticas pedras preciosas neste mundo inóspito e conturbado da política partidária.
A jovem Ana Fernandes promissora e talentosa economista matosinhense que, no brilhante discurso da inauguração da sede da nossa Associação, se referiu de modo entusiasta ao que foi a política autárquica que liderei durante quase três décadas.
Foram tão firmes, foram tão sinceras as suas palavras e, tem sido tão coerente a sua intervenção cívica que, palavras que em 2001 me dirigiu – no âmbito de uma iniciativa em que como presidente tive oportunidade de ouvi-la – repetiu-as agora, com o mesmo ênfase, com o mesmo carinho e, com o mesmo significado de então. Só que, muito mais vibrante e entusiástica. Palavras que, encontraram eco noutras personalidades que, na oportunidade se me dirigiram. Ao General Alfredo Assunção – um símbolo do 25 de Abril – e ao meu amigo e poeta Rui Lage, igualmente o meu apreço e o meu reconhecimento pelas palavras encorajadoras que me dispensaram.
Tal como muitos matosinhenses, também estes ilustres cidadãos entendem que é necessário mudar o rumo!
Estes são apenas alguns exemplos de como é possível e desejável sustentar a intervenção política em causas, princípios e valores no pântano político que por cá se vai afirmando.

PS: O “Diário de Notícias” com uma notícia publicada na passada segunda-feira, provocou uma onda de especulações e gerou um ambiente torturante na nossa comunidade.

Narciso Miranda Para ler este texto na íntegra, clique aqui.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Muito mais do que palavras!…

Mais do que poses e discursos preparados, gostamos de ver em quem nos representa e defende uma abordagem fácil, humana, simples e bem humorada; apreciamos a sua sinceridade e espontaneidade e acima de tudo, a sua persistência e vontade de servir”.
Transcrevo uma passagem marcante da intervenção da jovem economista Ana Fernandes, no acto de inauguração da sede da Associação Cívica “Narciso Miranda Matosinhos Sempre”.
Podia evidentemente destacar outras de igual alcance, tantas e tão profundas foram as que, na circunstância, me dedicaram outros intervenientes, como as do General Alfredo Assunção – um símbolo vivo do 25 de Abril – e, as do meu querido amigo Rui Lage, trazendo-nos um momento de poesia nos versos de Eugénio Andrade.
Muito simplesmente – respondo – porque é a segunda vez que tais palavras - as da Ana - me são dedicadas! “…retomo aqui algumas das palavras que lhe dirigi em 2001, quando participei num acto formal em que esteve presente na sua qualidade de Presidente da Câmara” . E, mais adiante: “…uma voz clara e simples, decidida, que une os cidadãos de todas as idades, condições e situações…”.
Estas palavras, estes incentivos, estes encorajamentos constituem os verdadeiros pilares de suporte da estrutura psicológica em que assenta a determinação com que encaro os desafios, o rigor com que exerço a gestão, e a perseverança com que luto por causas, princípios e valores que, desde sempre, marcaram a minha vida pública.
Não posso deixar de recordar aqui os conselhos de um antigo companheiro dos bancos de escola, que, admirado daquilo a que chamava a minha “rota ascensional”, há muitos anos me dizia mais ou menos isto:
Faz gala da humildade da tua linhagem, Narciso, e não tenhas desprezo em dizer que és filho de gente simples, porque, vendo que te não corres por isso, ninguém to poderá lançar em rosto; ufana-te mais em seres humilde virtuoso que pecador soberbo. Ufana-te de praticares actos virtuosos, porque o sangue herda-se e a virtude adquire-se, e a virtude por si só, vale o que não vale o sangue” .
E, acrescentava: “põe os olhos em quem és, procurando conhecer-te a ti mesmo, que é o conhecimento mais difícil que se pode imaginar. De conhecer-te, resultará o não inchares como a rã, que se quis igualar ao boi…”.
É com este espírito que encaro mais um desafio. É com este olhar que revejo o que tem sido a minha prática política. É com esta esperança que procuro “…inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas…” e entendo que "…é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras”.
Obrigado, ó Eugénio de Andrade – estejas onde estiveres – por nos teres legado esta forma de ver o mundo!
Porque – e aqui está o corolário do teu ponto de vista: fazer cidadania é (também) descobrir novos caminhos, novas soluções, e amanhãs mais risonhos. Numa palavra, é inventar alegria.
Para o luto da nossa terra é ela, a alegria, bem preciso!
Matosinhos bem precisa de quem lhe devolva a alegria, o bem estar e a justiça social.
Bem precisa de quem saiba gerir as contas públicas de forma criteriosa e sensata.
Bem precisa de quem dê o exemplo de inconformismo, determinação e coragem.
Bem precisa de quem não dê mostras de cedência, medo ou capitulação ante os poderosos.
Matosinhos, bem precisa de Retomar o Rumo!

Narciso Miranda Para ler este texto na íntegra, clique aqui.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A Inauguração

A tarde fria, inesperadamente de sol, até pedia um programa diferente, talvez mesmo um passeio à beira mar.
Ocupar uma tarde de sábado, numa inauguração – seja ela do que for – não é propriamente um tema aliciante para “cotas”, nem atractivo para jovens.
E, no entanto, quem passasse pela Rua Brito Capelo em Matosinhos, naquela tarde de sábado não deixaria de se espantar com a aglomeração de pessoas junto a um antigo edifício que, de cara lavada e interior remodelado, se preparava para ser palco do primeiro acto público da “Associação Narciso Miranda Matosinhos Sempre”, exactamente a inauguração da sua Sede oficial.
E, quem por lá passasse sem excessiva pressa e se detivesse a observar o ambiente, não podia deixar de reparar na diversidade das idades que compunham aquela mole humana.
Mulheres e homens, jovens e menos jovens, adivinhava-se que de estratos sociais diferenciados, conversavam entre si, falavam sobre futebol e sobre o tempo, antecipavam cenários eleitorais e – claro - sobre a causa que os juntou naquele local àquela hora, naquele dia. Pressurosos “seguranças” zelavam pelo desimpedir da linha de Metro, contendo a custo as pessoas fora da linha…
Fanfarras, zabumbas e ranchos folclóricos emprestavam ao arraial improvisado, uma animação típica das grandes festas. E, afinal era tão só uma singela cerimónia de inauguração de um espaço de trabalho há muito aguardado pelos inúmeros apoiantes da candidatura de Narciso à Câmara, que não se cansam de oferecer os seus préstimos a uma causa que – sabe-se agora – é mais imperiosa que nunca face à “confissão” da actual maioria executiva de que delapidou as finanças municipais. De tal forma que para poder pagar salários e facturas precisa de “mendigar” na Banca um emprestimozinho de cinco milhões!
Aplausos expontâneos troaram os ares quando Narciso Miranda, acompanhado da nossa campeoníssima Rosa Mota chegou ao local. Não pelo facto da chegada destas personagens em si – esclareça-se.
Afinal, ver a Rosa Mota a treinar e o Narciso a conviver com populares é um cenário de todos os dias, completamente banal e de nenhum significado especial. Uma e outro são figuras simples, gente do povo, que se misturam e confundem com os cidadãos anónimos.
O que aquelas palmas quiseram assinalar, o que aqueles aplausos quiseram afirmar, o que aquelas pessoas quiseram dizer é que, a causa que norteou a criação desta Associação é uma causa comum, que representa um projecto de sociedade que idealizam, um projecto que subscrevem, e em que acreditam.
E a sua presença no acto inaugural reafirma a confiança que detém no seu líder.
Narciso Miranda - está visto – é a pessoa de quem se espera o milagre do reequilíbrio das finanças públicas, duma política social justa e do retorno à capacidade reivindicativa de Matosinhos que foi a imagem de marca de quase três décadas de liderança.
Negar esta evidência é enfermar de miopia ou cegueira incurável.E, quem tenha dos números uma visão distorcida.
Vejam só, que há quem estando no poder (ou talvez por isso…) “viu” ali naquela tarde da Brito Capelo “quase duzentas pessoas”!
Que bem fariam consultar um oftalmologista!!


Heitor Ramos Para ler este texto na íntegra, clique aqui.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A nossa Associação

“É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.”


Estes versos de Eugénio Andrade, servem-me também para falar da Associação “Narciso Miranda-Matosinhos Sempre”. Fazer cidadania é inventar alegria, descobrir novos caminhos, novas soluções e amanhãs mais risonhos. Para a concretização destes objectivos todos são benvindos. Homens e mulheres, jovens e menos jovens, ricos e pobres, licenciados e iletrados. Há lugar para todos, com filiação partidária ou sem partido. A única condição é que queiram partilhar ideias, abraçar causas, lançar sementes para o futuro.
A inauguração da sede completa o processo iniciado há menos de quatro meses, com a constituição formal da Associação “Narciso Miranda-Matosinhos Sempre”. Em pouco tempo, foi legalizada, eleitos os corpos sociais, promovidos debates e tomadas posições sobre temas candentes da realidade de Matosinhos. Preparemo-nos, portanto, porque a partir de agora vamos dar mais visibilidade a todos quantos se recusam a esperar sentados e a todos os que querem contribuir para o debate de ideias e para a procura de novas soluções para os velhos e novos problemas. Porque, como escreveu Eugénio de Andrade, “é urgente destruir certas palavras, alguns lamentos e muitas espadas”, ou seja é preciso agir, em vez de reagir, é preciso acreditar na força colectiva e afastar o pessimismo reinante. É para isso que existe a Associação “Narciso Miranda-Matosinhos Sempre”.
Mas, também, para promover e apoiar candidaturas independentes a todos os órgãos autárquicos de Matosinhos. Há um tempo certo para tudo, mas há imperativos a que não se pode fugir. Recorro uma vez mais aos versos de Eugénio de Andrade:

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.


Depois das tentativas de impor o silêncio, de abafar a obra feita, a que todos assistimos, eu digo que é urgente permanecer, que é imperioso retomar o rumo, reganhar a confiança e devolver o sorriso e a Esperança a todos os Matosinhenses. Este desafio já o assumi.
Acrescento apenas que só quem espera milagres, quem vive distante da realidade sociológica do nosso concelho, instalado nos gabinetes climatizados, é que não acredita numa candidatura independente em Matosinhos. O povo já entranhou essa candidatura. Mais – já a assumiu como sua. Porque me conhece, com as minhas virtudes e os meus defeitos, e porque conhece a obra feita.
Eugénio de Andrade, que tenho vindo a citar, lembrava que é urgente o amor, que é urgente um barco no mar. Como eu o compreendo! É de facto urgente o amor, como é urgente reforçar a cidadania, dar voz aos cidadãos, discutir novos paradigmas de desenvolvimento, ou seja, é urgente pôr um novo barco no mar, que nos leve a novos caminhos e que nos permita retomar o rumo.
É urgente voltar a pôr Matosinhos no centro das atenções, reganhar a Confiança e dar Esperança aos Matosinhenses. Todos juntos vamos consegui-lo!


Narciso Miranda Para ler este texto na íntegra, clique aqui.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Entrevista de Narciso Miranda

Para ler este texto na íntegra, clique aqui.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Para grandes males, fracos remédios…

Para evitar o roubo das máquinas Multibanco instalada nos Tribunais, o Ministério da Justiça ordenou que fossem retiradas daqueles espaços, que são – pelos vistos – para os gatunos, uma tentação!
Já antes, um ilustre deputado do PSD tinha recomendado a proibição das sessões parlamentares das sextas-feiras para evitar as faltas dos deputados.
Antes ainda, o Ministério da Educação tinha determinado a proibição de reprovar alunos para evitar o insucesso escolar.
Isto é, para que os ladrões não sejam presos, aprisionam-se as máquinas; para que aos deputados não sejam marcadas faltas, extinguem-se as sessões; para não haver insucesso escolar, decretam-se passagens administrativas.
Os ladrões ficam assim com o tempo disponível para estudar assaltos a outras máquinas; os deputados insistirão em esforçado trabalho político fora do Parlamento; os alunos ignorantes esperarão novas oportunidades gratuitas.
Eis o quadro de soluções encontrado para combater os problemas que afectam a sociedade. Pena é que sejam inconsequentes no plano prático!
É a versão pós-moderna de combate à crise!
Para que se não pense que andamos cá para atrapalhar as cabeças pensantes, que tão sabiamente conduzem os nossos destinos, cá vão algumas soluções que - bem trabalhadas, e sem o menor desvio à linha ora instituída – bem poderiam eliminar alguns dos problemas contemporâneos mais prementes.
E, começava logo por uma medida que teria enorme adesão popular. Certo é que não estou mandatado pelo povo para antecipar a sua opinião a respeito da matéria. Mas, digam lá se não aplaudiam, pelo menos, a seguinte medida.
Para combater a fuga ao Fisco, decretava-se a extinção dos impostos. Assim, íamos fazendo de conta que os nossos pobres não precisavam de competir com o BMW do Ministro da Solidariedade para comer…
Outras há, cuja essência parece boa – precisam é de ser trabalhadas para que a aplicação prática sirva de facto os portugueses. Como estas:
Para combater o Carjacking proibia-se os portugueses de andar de carro.
Para acabar com os erros dos árbitros de futebol, acabava-se com os jogos.
E, já agora, para acabar com a falta de competitividade da nossa indústria, fechavam-se as fábricas, sendo que esta medida tinha efeitos colaterais positivos, tanto (e tantos) que, em tempos, preocuparam empresários e governos: o absentismo e a produtividade.
Atenção, que estas propostas nada têm de original.
Ainda recentemente, o ilustre Presidente do Zimbabwe, decretou por via legal o fim da epidemia de cólera no seu país, tendo ela, a epidemia, acabado oficialmente…
E, quem não se lembra do ministro português que há alguns meses tentou – sem êxito, infelizmente, para ele e para nós – decretar o fim da crise?
Assim, ela, a crise, obedecesse às ordens ministeriais!…

Heitor Ramos Para ler este texto na íntegra, clique aqui.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Independente, sim senhor! Como se fossem necessárias mais provas…

Já passaram alguns meses desde que anunciei publicamente a intenção de – dando corpo a um desejo expresso de muitos matosinhenses – assumir a liderança de uma candidatura independente à Câmara de Matosinhos.
Várias razões estiveram na base desta decisão.
É que, ao contrário do que esperavam os homens do aparelho socialista, a renúncia ao último acto eleitoral autárquico não significou o fim de um exercício de cidadania que, como presidente exerci com inegável sucesso, e como ex-presidente nunca deixei de sentir a obrigação – e o direito - de exercer.
Dentro ou fora do poder, todos nós cidadãos podemos (e devemos) participar no progresso e bem estar da comunidade. Com as diferenças próprias do lado em que nos situemos: se “dentro”, cumprindo com rigor os deveres e as responsabilidades assumidas; se “fora”, estando atento e – se for caso disso – denunciando o que reconhecidamente vai mal. Estas são as regras, isto é a democracia, esta é a atitude sensata de quem tem, da vida em sociedade, preocupações muito mais vastas do que a satisfação dos caprichos e prazeres pessoais, ignorando os direitos dos outros. É que a política, tal como a entendo – e pratico – não é a promoção pessoal, não é a busca de um palco, não é a conquista de uma plateia bajuladora, nem a criação de um núcleo de amigos sempre pronto a estender tapetes e passadeiras…
Afirmações deste quilate – objectar-me-ão – constituem já um clássico da postura dos políticos. E, não tenho qualquer relutância em subscrever tal ideia. Ideia que vai, afinal, cada vez mais, ganhando corpo (e alma) na sociedade.
Acontece que – e aqui está uma verdade que ninguém de boa fé contestará – os quase trinta anos de liderança da equipa responsável pelos anos que, diria, de ouro para o desenvolvimento e progresso desta terra que é nossa, mais do que as palavras, as comparações, as chamadas de atenção, os trinta anos de liderança, dizia, traduzem, na prática, uma política de sucesso. E que, nos últimos tempos, não têm tido a continuidade desejada.
São as obras realizadas, são os problemas de habitação de largas franjas da comunidade resolvidos, é toda uma maneira de ser, de estar, de actuar, de decidir, de colaborar, de (não) gastar, é enfim, toda uma relação com o povo anónimo, que sustenta a candidatura que protagonizo.
Tendo em conta os larguíssimos sectores da comunidade que me apoia – não tenho a este respeito quaisquer dúvidas – será uma candidatura de sucesso a culminar uma campanha de aturado envolvimento social.
E, cujo início, terá a sua marca indelével no próximo Sábado com a inauguração da Sede da “Associação Cívica Narciso Miranda Matosinhos Sempre “.
Sucesso que, pelo que se vai observando no capítulo de reacções, é bem capaz de estar a retirar algum sentido de Justiça e a diminuir a capacidade de raciocinar com clareza a alguém. A quem?
- Pois, a quem de uma forma ou doutra vem dando sinais de inconformismo, espanto e incredulidade face à resolução que tomei de concorrer por fora das hostes do partido que ajudei a consolidar!
Que se saiba, que se sinta, que se diga, nunca – depois de ter assumido o propósito de avançar – esbocei o menor gesto, ou dei qualquer sinal de recuo. Pelo contrário, sempre que fui instado a pronunciar-me sobre o tema “eleições autárquicas” – e tenho-o sido em diversas ocasiões - reforcei a firmeza da minha intenção, a certeza da minha convicção e a justeza da minha posição.
Pois, apesar da evidência, uns - dos tais - dizem não acreditar; outros - dos mais - dizem que me vão expulsar!!!
O descontrolo, o desnorte e, quem sabe, o peso da consciência – são gente de princípios, conheço-os bem… - são maus conselheiros. Está visto.
- A certeza de que há quem volte para Retomar o Rumo é - para os aparelhistas - perturbadora.
Mas implacável.

Narciso Miranda Para ler este texto na íntegra, clique aqui.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Freeport: Mau sinal, quando a Justiça e a Política se misturam!

O assunto tem estado na ordem do dia.
Não há jornal nem estação de rádio ou televisão que não tenha dedicado ao caso Freeport a maior parte do seu espaço.
De uma forma ou de outra, cada um por seu lado, apresentando as suas razões, esgrimindo os seus argumentos, os diversos órgãos de Comunicação Social desencadearam um processo de gestão das chamadas fugas de informação. Mas não se ficou por aqui esta acção informativa.
Estendeu – com toda a legitimidade, assinale-se – os seus ramos, utilizou os seus poderosos braços na pesquisa de notícias, na busca de novos dados, que pudessem potenciar os efeitos da “bomba” caída nas redacções durante estes dias de invernia rigorosa. Bom para a democracia?
Não o creio. Afinal, esta atitude configura um dos pecados veniais de que enfermam as democracias. É o pecado, cometido entre nós, vezes sem conta, e que pode traduzir-se neste pensamento: a Justiça a politizar-se, e a Política a justicializar-se! Se associarmos a tudo isto a proverbial lentidão da Justiça, temos o caminho aberto para um dos mais tenebrosos “julgamentos” que a democracia alimenta – o “julgamento na praça pública”, de quem anda nas “bocas do mundo”.
Razão tinha o poeta. “… mais vale andar no mar alto do que nas bocas do mundo…”.
Autênticas “condenações” são os juízos que por esta via se fazem sem que o alvo possa exercer o direito mais elementar de quem é alvo de uma acusação: o direito de defesa, o direito de contrapor, com factos e com argumentos as razões do procedimento seguido. Tais juízos conduzem - como se sabe - a opinião pública a veredictos precipitados. E, no mais das vezes injusto – há que ser justo na apreciação! Ora o caso Freeport contém todos os ingredientes que tornam execrável qualquer tipo perseguição: insinuação primeiro, denúncia depois, acusação a seguir, apreciação mais tarde, julgamento imediato e uma Justiça silenciosa e expectante, como que a ver onde param as modas.
De parte da Justiça, compreende-se a demora. A complexidade do processo, as teias e ramificações vindas a público requerem - para completa clarificação dos factos - cuidada análise, ponderada apreciação e exaustiva recolha de dados.
Acontece que, à demora – justificada - da Justiça, corresponde a rapidez do julgamento em praça pública. Inqualificável a acusação, intolerável a denúncia, inaceitável o julgamento: eis o sentimento das pessoas sensatas, equilibradas, e que, não costumam antecipar julgamentos que cabem exclusivamente à Justiça! Porque, numa sociedade como a nossa, numa democracia como a que temos, num regime como o nosso – e foi preciso muita coragem para o conquistar e muitos anos para o consolidar – estas práticas são absolutamente condenáveis. A mistura da Política com a Justiça dá péssimo resultado, como a história a todo o momento no-lo demonstra. E sinto-me à vontade para falar disto. As posições que em tal matéria venho tomando estão registadas. Manifestei-as – em sede própria, evidentemente – sempre e quando era confrontado com conclusões que soavam mais a vingança do que a isenção, mais a arbitrariedade do que a compreensão, mais a condenação antecipada do que a apreciação atempada.
No caso Freeprt é o que se vê.
José Sócrates, é alvo de uma campanha ignóbil, cujo objectivo se revela claro e preciso: vencê-lo!
Vencê-lo, no único terreno em que (em política) Sócrates não é campeão: na baixa política, naquilo que a actividade política tem de mais soez, de mais rasteiro, de mais baixo préstimo.
Por mim, com a autoridade que me vem de tantos anos de incompreensões e de tantas batalhas travadas nestes (e noutros) domínios só tenho de manifestar publicamente o meu repúdio por esta campanha maldosa e cujo resultado final, antecipo-o desde já: reforça a sua posição, e intensifica a credibilidade!!! Para ler este texto na íntegra, clique aqui.