quinta-feira, 2 de julho de 2009

Em contagem decrescente para a mudança

Basta andarmos pelas ruas do concelho para, facilmente, constatarmos. Em Matosinhos respira-se a vontade da mudança. Cansados, de uma forma geral, da política e da forma de alguns políticos exercerem o poder, os cidadãos, neste caso, os matosinhenses, já deixaram bem claro que querem que a mudança aconteça no concelho, que querem retomar um rumo que se perdeu, ao longo destes últimos quatro anos. Essa mudança irá acontecer, agora, a 11 de Outubro próximo.


Estamos, por isso, já em contagem decrescente. Com a data das eleições autárquicas já definitivamente agendada, é tempo de, juntamente com os cidadãos – até porque são estes a grande força motora da minha candidatura como independente à Câmara de Matosinhos – traçarmos o rumo que queremos para Matosinhos. Um rumo de mudança sustentado, naturalmente, na experiência. A minha experiência como cidadão, como político, como autarca. A experiência que todos conhecem bem.
É tempo de mudar, todos o reconhecem. É tempo de mudar e substituir os outdoors que inundam o concelho pelas obras que os mesmos anunciam e que não saem do papel. É tempo de mudar e recuperar o rigor financeiro, aplicando tolerância zero aos desperdícios. Cada euro gasto pela Câmara tem de voltar a valer um euro. Se gerido pela Câmara tem de produzir três vezes mais que o euro gasto pela Administração Central.
A partir das próximas eleições autárquicas, a mudança em Matosinhos far-se-á emagrecendo a estrutura municipal, eliminando cargos inúteis que servem, apenas, para consumir dinheiro inutilmente. Lembro que a Câmara, apenas nestes últimos quatro anos, triplicou os gastos nesta área e é, hoje, a Câmara do país com mais cargos de chefia per capita. Isto, a par da desmotivação das mais de três centenas de funcionários que não têm o que fazer e da contrariedade de se contratarem empresas de mão-de-obra que é, depois, verdadeiramente explorada, aproveitando-se o alto nível de desemprego em Matosinhos e que atinge, particularmente, os mais jovens.
Não poderia, por isso, estar mais de acordo com os cidadãos quando estes pedem a mudança. Não poderia estar mais de acordo com os matosinhenses no que diz respeito à necessidade de reduzir as despesas correntes, eliminando gastos inúteis. Comigo, estas despesas irão ser reduzidas em 40 por cento da média das despesas correntes dos últimos três anos.
Como tão bem compreendo que, num momento de crise como este que se vive, os cidadãos não aceitem que se gastem dezenas de milhares de euros com empresas de consultoria e que da receita da Câmara, apenas 27 por cento, seja dirigido para investimento. Comigo, essa tendência será, obviamente, invertida. Numa primeira fase, teremos de atingir os 50 por cento de investimento, para, no terceiro ano, atingirmos um patamar, que sei bem, ser o ideal – o dos 70 por cento.
Comigo, baixaremos os impostos o IMI e da Derrama em 20 por cento, como forma de incentivo ao emprego e ajuda às famílias.
São medidas a pensar nos cidadãos. São medidas que irão fazer com que Matosinhos retome o rumo do rigor, da confiança, da credibilidade. São medidas que passam, igualmente, pela diminuição, em média global do concelho, de 30 por cento do índice de construção. Betão armado em Matosinhos, comigo, só aquele que sirva para criar emprego. Betão armado para especulação imobiliária, zero. Vamos ganhar espaço para equipamentos colectivos e parques públicos.
Durante estes últimos quatro anos, não foi construída uma única habitação no concelho. E construir bairros já não é, definitivamente, a solução. Comigo, a Câmara irá usar o parque habitacional que está devoluto para realojar as famílias que precisam de uma casa digna.
Outubro é o mês da mudança. No dia 11, os matosinhenses vão conseguir, finalmente, retomar o rumo do desenvolvimento e do progresso a que Matosinhos sempre esteve habituado e que merece. Comigo, os cidadãos estarão, como sempre estiveram, em primeiro lugar. Os matosinhenses conhecem-me bem. Por isso, acreditam. Já falta pouco para a mudança…

Narciso Miranda

2 comentários:

jose guimaraes disse...

Olá caro Narciso Miranda, li a sua entrevista ao Jornal de Noticias de 1-07 2009, que é este seu artigo no blog, e não poderia deixar de comentar estas corajosas declarações, espero que todos os matosinhenses tenham lido com atenção. Claro que reduzir 40 por cento das despesas, não é tarefa fácil, num orçamento de 153 milhões de €, e 20 por cento no I.M.I,só estas duas rubricas é uma tarefa ciclópica, mas acredito em si, assim como todos os meus amigos Custoienses, que são muitos, tem razão quanto ao despesismo,então, orçamentar para 2009 mais de 1380000, para publicidade, para quê?Quase um por cento do orçamento?, não é despesismo?O que é que os contribuintes beneficiam com isto?.
José Guimarães- Custoias

Renato Guerra disse...

Bater asas e voar...como uma gaivota..


Abraço
Renato Guerra


P.S.

Espero estar vivo para te dar um abraço...