quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Baixar o IMI é defender os matosinhenses

Prometemos e cumprimos. É esta, afinal, a minha, a nossa forma de estar e de encarar e viver a política. Ao longo do debate eleitoral, apresentamos, como uma das nossas “bandeiras”, a redução, em 20 por cento, do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Fizemo-lo conscientes da conjuntura económica difícil que atravessa o país, de uma forma geral, e da qual Matosinhos não é, infelizmente, excepção.

Fizemo-lo a pensar nos matosinhenses, nos milhares de famílias que enfrentam, actualmente, extremas dificuldades, inclusive para suportar os próprios encargos financeiros que contraíram.
Fizemo-lo porque sabemos que o índice de desemprego no concelho nunca esteve tão elevado, que, diariamente, dezenas de Matosinhos ficam sem emprego, que milhares de matosinhenses enfrentam uma situação de desemprego de longa duração verdadeiramente assustadora e angustiante.
Este é, assim, sem dúvida, mais um encargo a pesar no “bolso” dos cidadãos. E foi, tendo em consideração toda esta conjuntura, que quisemos, e vamos continuar a lutar por uma proposta que apresentamos, esta passada terça-feira, na última reunião da Câmara de Matosinhos, contra, aliás, a solução da maioria do bloco central, que decidiu aplicar a taxa máxima (0,40%).
Não temos dúvidas – e sabemos que os cidadãos que vão pagar esta cara “factura” nos acompanham – que esta medida aprovada pela maioria do bloco central irá penalizar, de uma forma extremamente gravosa, as famílias de Matosinhos.
Por isso, os eleitos do GCE “Narciso Miranda Matosinhos Sempre” apresentaram uma proposta para se baixar o IMI, durante o ano de 2010, em 20 por cento, propondo que, no intervalo de pagamento do IMI de 0,2 por cento mínimo, até ao máximo de 0,4 por cento, se aplique a taxa de 0,32 por cento.
Por isso, propusemos, ainda, baixar, igualmente, em 20 por cento, o IMI de todos os prédios abrangidos pelas AUGI’s (Casas de Génese Ilegal), como forma de compensação por terem construído, na maioria dos casos, as habitações há mais de 25 anos. Estes já suportam os custos de serem considerados como “habitantes de casas clandestinas”.
Acreditamos que defender os interesses dos cidadãos, dos matosinhenses, se faz desta forma. A encontrar, com criatividade e imaginação, as soluções necessárias para, face às conjunturas que se apresentam no momento, ajudar a contribuir para a sua qualidade de vida.
Foi sempre a isto que nos propusemos. É a esta via que continuamos e iremos continuar a seguir e a trabalhar. Os matosinhenses continuam a estar, como sempre estiveram, para nós, em primeiro lugar.
Somos, neste momento, a única grande força da oposição em Matosinhos. Responsabilidade que abraçamos com a garra que sempre me caracterizou e que nos caracteriza. Por Matosinhos e pelos matosinhenses. Na defesa dos seus interesses seremos, sim, implacáveis.

Narciso Miranda


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