quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Contagem decrescente

Começou a contagem decrescente para as eleições autárquicas.
De facto faltam apenas dez meses para que os portugueses sejam chamados às urnas.
Falta pois menos de um ano para que os matosinhenses façam a sua opção, escolhendo de entre os candidatos aquele que – em sua opinião - melhor serve os seus interesses e melhor corresponde aos seus anseios e expectativas. Desta escolha, resultará o tipo de gestão e a forma de projecto integrado de desenvolvimento que Matosinhos viverá nos próximos anos.
Naturalmente que, fruto da política que vier a ser implementada, sendo que esta resulta da pessoa que os matosinhenses vierem a livremente escolher para presidente da Câmara.
Mas a importância do acto eleitoral que se avizinha não se circunscreve à escolha do presidente da Câmara.
Também, a escolha da Assembleia Municipal – órgão deliberativo do concelho – e a escolha dos presidentes de Junta de Freguesia ocorrerão no mesmo acto eleitoral.
Podem pois, os mamedenses, os balienses e os custoienses - fazendo a sua opção eleitoral - eleger para presidente das suas Juntas de Freguesia quem lhes pareça mais competente e capaz de levar à prática o programa que, a seu ver, mais se adequa às necessidades do seu meio. Da mesma forma, os perafitenses, os lavrenses, os guifonenses, bem como os habitantes de Santa Cruz do Bispo, Leça da Palmeira, da Senhora da Hora e de Matosinhos, terão a oportunidade de efectuar a escolha que entendam mais acertada.
Estamos pois em contagem decrescente, se tomarmos como referência a data do próximo acto eleitoral, visando as autarquias. Começaram já as movimentações políticas, começam já os políticos a dar sinais de agitação. Alguns, até revelam desespero e incomodidade…Como, por exemplo, o aparelho do PS de Matosinhos.
A evidenciar esta realidade está o facto de, nem em congresso oficial do aparelho partidário, se avançar com uma solução, com uma estratégia, sequer com um esboço de projecto concorrencial. Nem sequer uma única palavra sobre qualquer candidatura alternativa à direita. Nesta matéria, todo o congresso, todos os discursos, todos os protagonistas se concentraram e abordaram uma estratégia estritamente paroquial. Foi tudo cinzento e demasiadamente medíocre. O congresso não existiu. Apenas se cumpriu uma formalidade politico-partidária-aparelhistico-burocrática.
Em Matosinhos, os ministros, secretários de estado e aparelhistas que nos visitam, nada trazem de importante para a comunidade. Nenhuma solução, nenhum plano, nenhuma concretização em carteira.
E, ainda não entenderam que a sua vinda a Matosinhos serve de apoio ao poder autárquico local. Nada trazem, é certo.
Em contrapartida, regressam ao ponto de partida com o apoio acéfalo de uma autarquia desorganizada, estéril em ideias e, desprestigiada na acção desenvolvida.
É por isso que, tendo em conta o propósito de se manterem agarrados ao poder muitos candidatos a autarcas – vereadores, deputados ou equiparados – recorrem à “estratégia da negação” - bóia de salvação com que muitos sonham perante um naufrágio que se adivinha eminente.
Inventam eles - acossados pela perspectiva de exclusão do panorama político local – que, em Matosinhos não haverá qualquer candidatura independente.
Vai daí, é ver todo o aparelho socialista mobilizado na inútil missão de desacreditar a minha corrida à presidência da Câmara.
Meus caros matosinhenses:
Em Matosinhos, há uma candidatura independente que protagonizo – é irreversível.
Há candidatura à Assembleia Municipal – é incontornável.
Há cidadãos, de minha inteira confiança, candidatos às Juntas das 10 Freguesias do Concelho - é garantido.
Por Matosinhos. Pelo progresso. Por todos nós. Retomar o rumo, é a tarefa que os matosinhenses esperam. Reafirmo a minha profunda convicção de a concretizar.
Contra alguns – pouquíssimos!
A favor de outros – muitíssimos!


Narciso Miranda
nm@narcisomiranda.com

6 comentários:

Anónimo disse...

Caro Presidente, aquilo que mais gostei foi o facto de demonstrar clararmente que a sua candidatura é inclusiva ao contrario do que acontece na Camara de Matosinhos, onde temos uma candidatura exclusiva, onde teremos ate alguns vereadores a vender a "alma ao diabo", para caberem numa guarda avançada de Narciso Miranda.
As sondagens nao enganam, sobretudo aquelas que se ouvem nas ruas das 10 freguesias a dizer que Narciso tem de voltar, nao por ser contra ninguem, nem para reparar o passado, mas acima de tudo para dar um Rumo ao Futuro.
Um Abraço

Anónimo disse...

CONFESSO QUE DUVIDEI DA SUA CANDIDATURA INICIALMENTE.

ACHEI QUE PODIA SER DESNECESSÁRIA.

AGORA E FACE AO DESCONTROLO DO PODER AUTARQUICO E FACE A MONARQUIA ABSLOLUTISTA QUE REINA NO SEU PARTIDO DO CORAÇÃO(PS), MUDEI DE OPINIÃO.

A SUA CANDIDATURA BEM COMO AS JUNTAS DE FREGUESIA E UMA LUFADA DE AR FRESCO, POR ALGUEM COM MUITA TARIMBA, COMPETENCIA E CARISMA.

ACHO ATE QUE UMA POSIÇÃO CONTRARIA OU ATE MESMO O APROVEITAR DE ALGUM PROTAGONISTA DA ACTUAL POLITICA DE CASERNA, O TORNARIA MENOS CREDIVEL MENOS CONSISTENTE, PARA PODER COM SEGURANÇA, DIZER QUE AS COISAS VÃO EFECTIVAMENTE MUDAR.

ACREDITO EM SI, NO SEU PASSADO NA SUA COMPETENCIA.

Anónimo disse...

Meu caro Narciso Miranda,é com enorme tristeza que asisto a todas as tentativas para tentarem desacreditar este seu movimento e esta sua candidatura.
Habituamo-nos a vê-lo sempre ligado a um aparelho de partido, mas siceramente, aprecio muito mais a independencia, e julgo ter sido tempo a mais o dispendido por anteriores paragens.
Conhecendo a sua paixão por Matosinhos e pelos matosinhenses, estou convicto de que todas as tentativas de desacreditar este seu movimento, mais não serão do que combustivel para a sua determinação e independencia.

Seremos muitissimos,contra alguns pouquissimos, a favor de outros!!!

Anónimo disse...

É urgente retomar o rumo da competencia, do rigor, e da transparencia, de uma forma ainda mais saborosa, com o requinte de um movimento independente.

JOSÉ MODESTO disse...

Ainda recentemente num pequeno artigo de opinião escrevi estas ideias que as considero importantes para todos os cidadãos e que nenhum Presidente de Câmara as deve ou pode ignorar.

GABINETE DO CIDADÃO
Considera-se este gabinete um dos mais importante numa Câmara.
Porquê?

É nele que se arranja a gravata antes de se entrar.
É nele que se respira suor misturado com perfume.
É nele que os cidadãos descarregam todos os seus problemas ou mesmo soluções para os vários factos que surgem no seu Município
É nele que se descarrega toda a fúria na procura de soluções para aquilo que está a acontecer.
É nele que se grita-berra-insulta, se chora.
É nele que a voz do Cidadão se ouve.
É nele que se faz verdadeiramente aquilo que se chama Politica.

Dir-se-á que este gabinete é o que mais trabalha… mas também é aquele que identifica no termo da palavra o verdadeiro Cidadão.

Evidentemente que é, e será sempre um gabinete polémico mas nota-se que todas as autarquias começam a apostar cada vez mais
nele gabinete.

Anónimo disse...

Apesar da crise,a esperança renasce no concelho de Matosinhos, e a diferença dos projectos, o de GP e o de NM, está claramente, para além da visão quecada um tem da politica, na diferença entre a personalidade de cada um, senão vejamos:
Enquanto GP não lidera, daí a grande confusão que se vive na CMM, apenas arrastando atrás de si aqueles que procuram benesses e a grande oportunidade da "sua"vida,debaixo do aparelho partidário,NM lidera um grande grupo de pessoas da sua area politica e não só, que vêem nele a grande possibilidade de, libertos do "jugo" partidário, se poder continuar a fazer um trabalho que permita continuar a reafirmar Matosinhos como terra de "Horizonte e Mar" mas cujo horizonte não seja apenas o do umbigo dos nossos politicos (regionais, por ora) e o mar não o seja apenas "à mesa", bem regado como muitos gostam. Por outro lado enquanto um, GP,se tenta impor aos seus pares fazendo-os crer ser um líder que não é, ao outro o NM impõe-se a vontade do povo para que volte a liderar a sua vida. Agora só nos resta aproveitar a disponibilidade de Narciso e ficaremos todos a ganhar, mesmo aqueles que estão do lado contrário, e essa é mais uma das grandes diferenças do seu projecto, ninguém é excluído.