Artigo de opinião publicado hoje no "Jornal de Matosinhos"
Matosinhos está diferente. Muitos o têm dito, vangloriando-se disso. Eu concordo. Matosinhos está, de facto, diferente. Bem diferente. E os cidadãos, os matosinhenses, são os primeiros a reconhecê-lo. (...)
Há quase 30 anos atrás, quando assumi a Câmara de Matosinhos pela primeira vez, Matosinhos era um concelho com lacunas e problemas sérios. Por isso, Matosinhos está diferente. Porque acabamos com as barracas, porque construímos habitação digna para muitas famílias que dela bem precisavam. Porque acabamos com as chamadas “ilhas”. Porque em vez das escolas frias e isoladas da comunidade que existiam, construímos estabelecimentos de ensino capazes de melhorar a educação das nossas crianças. Porque criamos emprego e porque conseguimos melhores condições de vida para os nossos idosos e para os mais desfavorecidos. Porque Matosinhos deixou de ser conhecido como a “terra do mau cheiro”, para passar a ser um concelho com voz e peso na Área Metropolitana do Porto.
É por tudo isto, e muito mais, que, de facto, Matosinhos está diferente.
Por isto, e porque, agora, por oposição a tudo isto, nestes últimos quatro anos, não se fez obra, não se construiu uma casa, uma creche, um lar ou um centro de dia para a terceira idade, um pavilhão, uma piscina, gastou-se muito e muito mal o dinheiro dos munícipes, numa política de despesismo nunca vista, nunca Matosinhos teve índices tão elevados de desemprego, nunca a exclusão social foi uma realidade, infelizmente, tão patente.
Em tudo isto, Matosinhos está, realmente, diferente. Eu sei. Os matosinhenses sabem-no. Não adianta “tapar o sol com a peneira”, nem fazer discursos ilusórios e perfeitamente sem noção da realidade.
Por isso, temos de retomar o rumo. Por isso, os matosinhenses, independente do estrato social, da formação profissional, da cor política, já abraçaram esta candidatura que lidero, com o nome “NARCISO MIRANDA MATOSINHOS SEMPRE”. É nesta candidatura que depositam a Esperança num Futuro melhor.
Porque sabem que comigo tudo vai ficar, sim, diferente.
Vamos repor o equilíbrio financeiro numa Câmara que foi sempre apontada nos meus mandatos pelo rigor e equilíbrio orçamental. Vamos baixar o IMI, o IMT, a Derrama e o IRS. Vamos diminuir o índice de construção em 30 por cento. Vamos aumentar o solo disponível para equipamentos colectivos, jardins, em 40 por cento. Vamos colocar um ponto final na especulação de terrenos municipais e disponibilizar terrenos e avançar com isenção de taxas para as pequenas e médias empresas. Vamos suportar custos/rendas de lares e creches onde estes não existem. Vamos reduzir os consumos de energia em 30 por cento. Vamos aproveitar o mercado privado de aluguer para habitação social. Vamos, através de uma medida de carácter excepcional, avançar com a legalização, no prazo de seis meses, das construções clandestinas. Vamos utilizar 60 por cento das receitas para investimento.
Comigo, Matosinhos vai ficar, de facto, diferente. Vão acabar os almoços e os jantares, pagos com o dinheiro dos cidadãos, vão acabar os contratos com empresas de assessoria e consultoria e a colocação de páginas inteiras de publicidade nos jornais, com a foto do presidente. Comigo, vão haver cortes significativos em despesas com carros, gasolina, telemóveis, experiências e estudos inúteis e na distribuição de 85 mil boletins e panfletos propagandísticos (de cada vez) na casa dos cidadãos.
Aí sim, eu vou concordar com quem disser que Matosinhos está, realmente, diferente. Porque é esta a diferença que queremos fazer e que os cidadãos querem para o concelho. A diferença que vai acontecer já no dia 11 de Outubro.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Matosinhos está diferente...
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