Artigo de opinião publicado hoje no Jornal "Matosinhos Hoje"
Já seria de esperar que este ano, por ser visivelmente marcado por três diferentes actos eleitorais – europeias, legislativas e autárquicas – se ouvisse falar mais sobre o que a política encerra de bom e, por outro lado, de mais negativo. E a verdade é que, já não é novidade para ninguém, aquilo que, mais do que a política, a chamada politiquice carrega de menos bom tem sido tema sistemático de debate.
É verdade, os cidadãos estão cansados da politiquice. É verdade, os cidadãos estão cansados dos ataques, das campanhas negras, dos insultos gratuitos, sobretudo porque isso é o reflexo de quem não tem ideias, de quem nada faz e procura iludir os cidadãos, desviando as atenções daquilo que é verdadeiramente fundamental.(...)
E o que é fundamental para os cidadãos é que se construam as casas que são necessárias, que se criem novos postos de trabalho, que se construam as creches, os lares e centros de dia para a terceira idade, os pavilhões, as piscinas, os jardins de infância, os parques públicos que fazem falta. Tudo o que faltou em Matosinhos, ao longo destes quatro anos.
No processo de candidatura como independente à Câmara de Matosinhos, com o nome “NARCISO MIRANDA MATOSINHOS SEMPRE”, que lidero, não cabe, nem caberá o ódio, o insulto, o ataque pessoal, a baixa política. Só os fracos, só quem não tem ideias, só quem está preso ao passado é que segue por esta via. Eu não. Os meus olhos estão postos no futuro. No futuro de Matosinhos e dos matosinhenses.
Por isso, insisto, permanentemente, na importância de se elevar o debate, de respeitar as diferenças e o contraditório, qualificando a participação neste processo eleitoral das autárquicas em Matosinhos. O meu caminho e a minha orientação é o da promoção do debate de ideias, projectos e linhas estratégicas que melhor sirvam os interesses dos cidadãos, dos matosinhenses e o futuro de Matosinhos. É este o debate que quero, como sempre quis, promover.
A minha candidatura é feita pela positiva, agregando todos os matosinhenses, independentemente da sua classe social, cultural, profissional ou política. Há gente formada e outros que não chegaram a acabar a escola primária. Há jovens, adultos e mais velhos. Há gente de todos os partidos. São todos bem-vindos. É esta a verdadeira “força da união”. Não aquela que se proclama em cartazes, mas aquela que se pratica no dia-a-dia.
A todos os meus apoiantes, a todos aqueles que estão empenhados neste processo da minha candidatura independente, já pedi, aliás, para que não entrem neste jogo, para que valorizem o debate e não respondam a provocações que em nada dignificam a liberdade de expressão e, muito menos, servem os verdadeiros interesses do concelho ou da união dos matosinhenses.
Vamos olhar para o futuro. Tenho, agora, um, só partido – o Partido de Matosinhos. Tenho, agora, só uma condicionante – os cidadãos de Matosinhos. Com eles e com esta linha de rumo vamos retomar o caminho do progresso e do desenvolvimento, do rigor e da credibilidade, da confiança e da esperança. Já a 11 de Outubro.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Vamos olhar para o futuro
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