Narciso Miranda toma posição sobre urbanismo no concelho

Em visita a alguns pontos problemáticos do concelho, o candidato independente apontou “maus exemplos” resultantes de medidas casuísticas e impulsos de ocasião do actual executivo camarário e apresentou propostas na área do Urbanismo e Mobilidade.


“Verdadeiros atentados no espaço público” e “péssimos exemplos de Urbanismo, já que resultam de soluções casuísticas, inestéticas e agressivas do ponto de vista ambiental”. Foi assim que Narciso Miranda, candidato independente à Câmara Municipal de Matosinhos, classificou as operações urbanísticas postas em marcha pelo actual executivo municipal.

Desde a instalação dos “mecos” na Avenida Serpa Pinto aos “vasos gigantes”, as críticas do candidato centraram-se nas sucessivas soluções casuísticas implementadas, desenquadradas de qualquer plano estratégico para o Urbanismo e Mobilidade.

Considerando que “as principais avenidas da freguesia de Matosinhos foram revestidas de sinais de trânsito, separadores em plástico vermelhos e brancos, barreiras luminescentes” causando constrangimentos para os cidadãos, que ficam privados de usufruir de “espaços públicos de qualidade, pensados e construídos em função das suas necessidades”, Narciso Miranda apresentou propostas que visam corrigir as intervenções pontuais apontadas, sublinhando a capacidade de execução, planeamento e mobilização de meios que a Câmara Municipal de Matosinhos demonstrou ao longo de décadas.

Entre as propostas apresentadas, as medidas prioritárias passariam por retirar os “mecos” e “vasos” das avenidas, pela reposição da normalidade do trânsito na Avenida Serpa Pinto e pela reformulação da rede de ciclovias, actualmente nada funcionais devido à quantidade de obstáculos físicos. Outra das propostas passaria pela retoma da circulação nos dois sentidos, no Largo da Viscondessa em Santa Cruz do Bispo.

A proliferação de sinais de trânsito esteve também na mira de Narciso Miranda, que considerou ser essencial “acabar com a marca de que Matosinhos é a cidade que mais sinais de trânsito coloca por metro quadrado”.