quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Narciso Miranda a favor da Exponor, contra Portagens

Na visita que hoje fez às instalações da Exponor, Narciso Miranda salientou a importância deste Parque Internacional de Exposições. Por estar situado em Leça da Palmeira, Matosinhos, a Exponor assumiu-se, desde sempre, como uma importante alavanca de desenvolvimento socioeconómico e turístico - numa perspectiva local, regional e mesmo nacional.“A Exponor funcionou e funciona como uma janela de trabalho virada para a Europa” afirmou.

Narciso Miranda relembrou que sempre considerou que o projecto apresentado, há cerca de quatro anos, para a construção dum novo complexo e a transferência do Parque Internacional de Exposições/Exponor para Santa Maria da Feira, “uma ideia megalómana, sem qualquer viabilidade para a sua concretização e felizmente a nova direcção da AEP e da Exponor reconheceu o erro estratégico que esteve na base do projecto virtual, que foi amplamente anunciado e que, para além do mais, referia a criação de cerca de 4000 postos de trabalho”.

O candidato independente saudou vivamente esta alteração na linha de orientação que vinha sendo seguida, concordando enfaticamente com a “visão estratégica e de futuro, assumida publicamente pela actual direcção da AEP e da Exponor, e que no essencial mantém o parque de exposições em Leça da Palmeira, sublinhando a necessidade de uma intervenção de requalificação”

Manifestando o seu total acordo com a necessidade de apresentar um plano de reordenamento e requalificação de todo o espaço da Exponor, Narciso Miranda sublinhou a necessidade de requalificar as acessibilidades ao Parque de Exposições, defendendo a ligação do Metro a Leça da Palmeira, maior número de espaços de aparcamento automóvel e acessibilidades directas nos dois sentidos, com uma nova passagem superior pela A28, com saídas prolongadas para evitar “afunilamentos” na entrada da mesma. Refere igualmente, a necessidade de uma intervenção urgente na Rotunda AEP (nó dos “Produtos Estrela”).

No que concerne à requalificação da Exponor, Narciso Miranda defende a introdução de novas valências e de novos equipamentos urbanos para dinamizar o Parque nos intervalos das Feiras mais emblemáticas, “mesmo que à custa da substituição dos pavilhões mais antigos, já desajustados da nova realidade”.

Lamentando que a visão da actual maioria do executivo camarário reduza este emblemático espaço a um “causador de engarrafamentos e congestionamento de trânsito”, o independente considera que a Exponor “foi muito importante para a economia matosinhense e é e será decisiva para o desenvolvimento económico, cultural e turístico, quer de Leça da Palmeira, quer de Matosinhos.”, reiterando a importância da manutenção do Parque de Exposições na sua actual localização.

Aproveitou ainda a oportunidade para reafirmar, categoricamente, a sua total discordância com a instalação de portagens na A28, relembrando que esta auto-estrada atravessa transversalmente todo o concelho de Matosinhos. “As portagens rebentarão a economia local, designadamente o parque da restauração, do turismo gastronómico e cultural mas também para as PME’s que não aguentarão estes custos”.

Afirmou ainda que “ainda mais importante que as portagens é resolver o problema da requalificação da A28, passando para 3 faixas de rodagem; construir o acesso através desta estrada para o Hospital Pedro Hispano; acabar com o nó dos Produtos Estrela e requalificar a estrada da Via Norte e criar um acesso para uma das empresas mais modernas e de maior sucesso no país, a EFACEC.”

No final da visita às instalações da AEP e Exponor, Narciso Miranda apresentou ainda várias medidas para a área da Economia. Criar condições para cativar investimentos na área do tecido empresarial, seja privado, sector público ou cooperativo, é fundamental para ultrapassar a grave situação de desemprego em Matosinhos. Como segunda medida, destacou o apoio vigoroso às PME’s – por cada posto de trabalho criado a médio prazo, haverá a redução da derrama em 10%. Criar um ninho de empresas, gerador de empresas unipessoais, microempresas e pequenas empresas, capazes de absorver mão-de-obra disponível, é uma terceira medida que considera essencial como factor de criador de riqueza.

Destacou ainda o apoio ao comércio tradicional e a criação de condomínios empresariais, isto é, reajustar espaços disponíveis para fomentar investimentos a todos os níveis – comércio, indústria, tecnologias de ponta e serviços.

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