Numa época em que tanto se fala de violência doméstica – e sendo as mulheres as suas maiores vítimas – merece destaque especial, a atenção que a sociedade lhes dedicou no último fim de semana, com a comemoração do seu dia, o “Dia Internacional da Mulher”.
Como cidadão profundamente empenhado na integração plena de todos os cidadãos – sem excepção – na comunidade, não podia, naturalmente deixar de me associar à iniciativa.
Foi pois, para reforçar os laços de solidariedade e fraternidade que, desde sempre, pautaram as minhas convicções, que lhes dediquei o meu dia de Domingo. Comigo, um numeroso grupo de jovens de ambos os sexos, do movimento cívico “Narciso Miranda – Matosinhos Sempre Jovem”, participaram numa acção de rua de homenagem às mulheres.
Simbolicamente, tive oportunidade de oferecer a cada mulher com quem nos cruzamos uma flor.
Foram tantos os gestos de amizade, foram tão sentidos os sinais de apoio e de incentivo recebidos, que seria uma enorme ingratidão de minha parte não os agradecer publicamente.
Obrigado pois, generosas mulheres de Matosinhos. Obrigado pois, valorosas mulheres da nossa terra.
Conto convosco, com o vosso apoio, com a vossa dedicação na luta que é preciso travar para devolver a Matosinhos a ambição perdida, e para corresponder aos vossos anseios e à superação das vossas carências, dificuldades sociais e humanas.
Conheço bem as dificuldades que enfrentam em muitos aspectos da vossa vida, especialmente na área da Saúde, onde é, sem dúvida, necessário lutar por uma política digna e eficaz, capaz de corresponder inteiramente às necessidades da população. Ao contrário do que a actual maioria executiva tem feito.
Ainda recentemente, numa visita do Secretário de Estado da Saúde, essa mesma maioria classificaria de errada a política de Saúde que eles próprios protagonizaram, enquanto membros de uma equipa que integraram anos a fio! Sendo que, um deles, tinha sido até responsável pela política da autarquia neste domínio. Não contavam era com a imediata reacção do membro do Governo que, em poucas palavras, corrigiu o discurso. E referiu o passado como um exemplo a ter em conta!
Também os matosinhenses têm memória. Sempre o afirmei. Sabem bem o que é melhor para a nossa terra, reconhecem quem faz e avaliam quem exerce o poder, não por aquilo que dizem, pelos anúncios que fazem, pelas mensagens que transmitem, mas por aquilo que, de facto, executam.
A mim, particularmente, sei que conhecem bem. Conhecem a obra feita. Sempre mo demonstraram e continuam a demonstrar – como o voltaram a fazer este Domingo, um pouco por todo o concelho –, nas constantes mensagens e nos constantes gestos de amizade, confiança e apoio. Um sinal de respeito e consideração que registo sempre com um profundo sentimento de responsabilidade e que espero continuar a merecer e ter a capacidade de retribuir.
São mensagens como as que recebi no Domingo, nomeadamente das mulheres de Matosinhos que quisemos, uma vez mais, homenagear, que reforçam em mim, cada vez mais, a certeza de que, juntos, vamos conseguir, de facto, retomar o rumo do progresso e do desenvolvimento. É que Matosinhos não pode parar.
Narciso Miranda
quinta-feira, 12 de março de 2009
Direitos das mulheres e deveres dos políticos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Todos fomos jovens..e ainda temos muito para dar aos Jovens...VIVA A JUVENTUDE...Força Narciso
Enviar um comentário